A “crise do tucumã” é um dos reflexos da seca no Amazonas em 2024, que já afeta o preço de diversos produtos. O caso do fruto exemplifica os motivos por trás do aumento do valor dos itens nos mercados e feiras.

A equipe da TV Norte foi até o porto de Manaus, onde a repórter Patricia conversou com um dos comerciantes lá no local. José trabalha há 31 anos na compra e venda de tucumã e explica o porquê da “crise” do fruto.

Tucumã mais caro em Manaus? Entenda

Segundo José, que é natural de Parintins e compra o fruto de outros municípios do Amazonas, esse processo está mais custo. O comerciante afirma que hoje em dia está aplicando muito dinheiro no trâmite.

Até o tucumã chegar no prato do amazonense, ele passa pelo cultivo e depois é vendido aos comerciantes. Para isso, quem o comercializa precisa comprar as sacas e pagar o transporte.

José afirma que, em outros tempos, comprava 50 sacas de tucumã por R$ 20 ou R$ 15, mas agora a mesma quantidade sai por R$ 100.

Além disso, os frutos estão chegando verdes em Manaus por medo de que, em breve, as regiões que distribuem fiquem isoladas com a seca. A fim de evitar que percam o produto, eles vendem para amadurecerem já na capital.

Ribeirinhos regram comida

A seca no Amazonas tem atingido níveis críticos, afetando ribeirinhos que enfrentam escassez de alimentos e água.

Peixes estão morrendo, e as famílias precisam se deslocar até Manaus para comprar mantimentos mais baratos.

A queda no nível dos rios, com o Rio Negro marcando 19 metros, agrava a economia local, com plantações comprometidas e preços mais altos nas comunidades.

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