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VÍDEO: homem ateia fogo na área externa do INPA, em Manaus

Homem ateia fogo no INPA, em Manaus - Foto: Reprodução

Homem ateia fogo no INPA, em Manaus - Foto: Reprodução

Câmeras flagraram o momento em que um homem ateia fogo na área externa do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em Manaus. O suspeito aparece incendiando a vegetação seca do exterior do Bosque da Ciência, gerido pelo instituto.

As imagens foram divulgadas no último sábado (14) e, segundo informações, o Corpo de Bombeiros do Amazonas (CBMAM) conseguiu controlar as chamas a tempo.

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INPA, em Manaus – Vídeo: Reprodução

O clima seco e as altas temperaturas, quando aliados às ações criminosas humanas, podem gerar cenários perigosos. Em situações como essa, o fogo se alastra rapidamente e pode provocar grandes incêndios.

No dia 4 de setembro um caso semelhante aconteceu no INPA, na data, o instituto disse parecer que o fogo teria começado de fora para dentro. Na ocasião, as chamas ganharam mais força, com início às 13h40 e controle às 16h.

Macaco foge de incêndio no INPA, em Manaus

No caso do dia 4 de setembro, viralizou as imagens de um macaco-de-cheiro passando por reanimação ao sofrer um choque elétrico tentando fugir do incêndio. Os bombeiros atenderam o animal e, logo em seguida, o devolveram à natureza.

Em um minuto de massagem cardíaca, o mamífero conseguiu reagir. Assista ao vídeo aqui.

Queimadas na Amazônia

Em agosto de 2024, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 38.266 focos de queimada na Amazônia, o maior número desde 2005.

A fumaça dos incêndios afetou várias capitais, incluindo Manaus, Rio Branco e Belo Horizonte, e até cidades da Grande São Paulo e do Sul.

No Acre, a fumaça levou à declaração de estado de emergência em saúde pública e ao cancelamento de eventos. A ONU destaca a importância da Amazônia para a subsistência local e o combate à crise climática.

Animais afetados

Além dos humanos, os animais selvagens também são fortemente afetados pela destruição da natureza e as mudanças climáticas.

Em 2023, mais de 100 botos morreram na Amazônia devido a um período de seca severa e temperaturas de até 40 °C nos rios, que superaram a tolerância dos animais.

Com a estiagem, os botos ficaram desorientados e encalharam em áreas rasas. O atual cenário de seca em 2024, com o rio Negro 90 cm abaixo da normalidade, sugere a possibilidade de uma seca ainda mais grave.

Recentemente, um vídeo de um boto tucuxi sendo resgatado no Rio Madeira relembrou essa tragédia; confira aqui.

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