O Instituto do Pratimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) lançou e apresentou um Plano de Ações Integradas do Patrimônio Arqueológico do Amazonas, que consiste em promover orientações para proteger os sítios arqueológicos do estado durante a seca extrema dos rios.

Esse plano, apresentado na sede do Instituto Soka Amazônia, na última segunda-feira (23), quer proteger os sítios com medidas de socialização, segurança e boas práticas para a conservação de patrimônio.

De acordo com o Governo, o plano de ação é dividido da seguinte forma:

  • Mobilização: com o mapeamento de agentes do poder público e da sociedade civil para uma maior participação do plano.
  • Conservação e vigilância: para estabelecer uma rotina de vigilância e monitoramento da área.
  • Produção e divulgação do conhecimento: que consiste em atividades de orientação e compartilhamento de informações sobre os sítios para pesquisas;
  • Socialização: que busca envolver as comunidade e povos indígenas no sentido de orientar sobre a preservação dos sítios.

A superintendente do Iphan do Amazonas, Beatriz Calheiro, reafirmou que os bens arqueológicos dos sítios pentencem à União, sendo vedado qualquer tipo de aproveitamento econômico.

“Para realização de pesquisas, é preciso o envio prévio de projeto arqueológico ao Iphan, que avaliará e, só então, editará portaria de autorização. Assim, qualquer pesquisa interventiva realizada sem autorização do Iphan é ilegal e passível de punição nos termos da lei”, reforçou Beatriz, de acordo com o Governo.

Por conta da seca, essa é a terceira vez que vestígios de civilizações antigas aparecem por causa da seca dos rios no Amazonas. Foram encontrada “caretinhas”, que são gravuras em formato de rostos humanos, talhadas em pedra no sítio arqueológico Ponta das Lajes.

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