O impacto da pandemia de Covid-19 no setor aéreo de Manaus em 2020 levou à queda de 41,7% no número de passageiros e manteve o patamar do transporte de carga, com uma modesta alta de 1,72%.

Os dados fazem parte do estudo Redes e Fluxos do Território: Ligações Aéreas (2019-2020), divulgado nesta sexta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE).

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Manaus foi a segunda cidade que mais transportou carga em 2019, atrás apenas da cidade de São Paulo.

No setor aéreo nacional, em 2020, houve redução de 53% no número de passageiros e de 29,6% no transporte de cargas em relação a 2019. Com isso, os viajantes passaram de 93,8 milhões para 44 milhões, enquanto as cargas tiveram redução de 400 mil toneladas para 282 mil toneladas.

Assim como a comercialização de assentos, as tarifas aéreas também caíram na comparação entre 2019 e 2020.

Para a capital amazonense foi registrada uma queda de 11,5% das tarifas médias de todas as passagens aéreas comercializadas que a tiveram como destino final.

Parintins, distante a 369.21 km de Manaus,  teve queda foi de 10,2%, a tornando a 3ª cidade mais acessível economicamente pelo transporte aéreo de passageiros para 2020.

Manaus aparece como a quarta cidade do país com maiores movimentações aéreas, atrás apenas de São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro, e isso se deve, principalmente, ao transporte de cargas.

Em 2019, foram transportados, por via aérea, 90.782.553 kg de cargas (22,6% do total nacional), e 2.718.442 passageiros (2,9% do total nacional).

Fluxos

O Estado do Amazonas, em 2019, contava com 11 Cidades com aeroportos que tiveram voos regulares de passageiros ou transportaram alguma carga aérea enquanto serviço pago.

Ao todo, no ano de 2019, essas cidades movimentaram 2.720.077 passageiros aéreos e 90.800.274 kg de carga aérea.

Sendo assim, o Amazonas participou de 2,9% da movimentação aérea de passageiros e de 22,6% da carga aérea transportada no país, sendo Manaus (AM) o grande destaque no Estado, concentrando 99,9% de toda essa movimentação de passageiros e carga, respectivamente, para o referido Estado, no respectivo ano.

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Movimentação de passageiros

Em 2020, devido à pandemia de Covid-19, a capital amazonense teve queda de 41,7% na movimentação aérea de passageiros e manteve o patamar do transporte de carga, com uma modesta alta de 1,72%.

As demais cidades do interior do Estado tiveram quedas variadas entre 4,2% e 66,4% na movimentação de passageiros e entre 4,6% e 53,2% para carga.

A cidade de Barcelos, distante a 399.82 km distante de Manaus, por sua vez, deixou de registrar voo regular de passageiros, assim como Carauari (AM) deixou de registrar carga aérea transportada.

As cidades de Coari e Lábrea tiveram altas consideráveis no transporte de carga saltando de 161 kg para 39.455 kg e de 40 kg para 24.143 kg, respectivamente.

Ligações aéreas

As principais movimentações aéreas do Amazonas são com o Estado de São Paulo, com 32,9% dos passageiros e 79,9% para o transporte de carga, para o ano de 2019. Isso é reflexo do relacionamento de Manaus com a capital paulista, ao passo que todas as demais 10 cidades do interior amazonense tiveram sua principal ligação aérea com a própria capital do Estado.

Das 11 cidades do Estado do Amazonas com aeroportos, sete tiveram serviço regular de transporte aéreo de passageiros em 2019, ou seja, tiveram pelo menos um voo regular em cada mês do respectivo ano. São elas: Manaus, Tabatinga, Tefé, Parintins, Carauari, Lábrea e São Gabriel da Cachoeira.

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