A ômicron avança no mundo e no Brasil e no Amazonas a situação não é diferente. Desde terça-feira, 05, Manaus já conta com paciente enfrentando a variante, o que também já coloca interrogação sobre a iminente agenda de carnaval na capital.
Cidades do país repensam a programação, e o Rio de Janeiro, por exemplo, já cancelou o seu carnaval de rua.
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A Prefeitura de Manaus informou que o assunto está sendo analisado e que até o próximo dia 15 o prefeito David Almeida deve dar uma resposta.
“O prefeito deve anunciar essa questão até o dia 15, depois de ouvir a vigilância sanitária, Semsa [Secretaria Municipal de Saúde] e demais órgãos envolvidos no monitoramento dessa questão. Tudo de forma técnica e responsável”, informou o vice-prefeito Marcos Rotta ao Portal Norte de Notícias.
No último dia 28, o governador do Amazonas, Wilson Lima, informou que o carnaval está mantido, com número reduzido de pessoas. Tudo ainda dependendo do número de casos e mortes por Covid-19 no estado.
“Quando eu mantenho o carnaval, não é diversão pela diversão. É a quantidade de empregos que isso gera. É sobre o músico que está há muito tempo prejudicado porque não está fazendo shows, a costureira que vai fazer os adereços, o artista e é o cara que trabalha no som e na iluminação”, disse na última semana, Wilson.
O Desfile das Escolas de Samba também está mantido. Sobre a programação na rua, Wilson disse que nada foi decidido e ressaltou necessidade de prudência.
De acordo com novo decreto governamental, com prazo até 15 de janeiro, está permitida a realização de eventos com até 3 mil pessoas.
Neste fim de semana, está agendado o evento “Banda do DJ Evandro Jr.”, na área externa da Arena da Amazônia.
O responsável pela festa, Dj. Evandro Jr., concorda que a festa na rua deve ser evitada, mas os eventos fechados devem prosseguir.
“Acho que os blocos de rua não devemos arriscar, pois não vai ter controle de vacinação. Quanto aos eventos fechados, como o de sábado agora, que é fechado e com controle de pessoas vacinadas, eu acho que é tranquilo. Temos apenas três mil pulseiras e na Arena tem as catracas. Já pedimos o apoio da Polícia Militar para não deixar ninguém lá na frente nem nas ruas próximas da Arena”, enfatizou Evandro.
Decisões no Brasil
No Brasil, outras cidades como Florianopólis, Olinda e Salvador também já cancelaram os blocos de rua.
São Paulo anuncia decisão sobre o tema nesta quinta-feira, 6.
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