Os banhistas e pilotos das embarcações que passam pela Praia da Ponta Negra, na Zona Oeste de Manaus, devem ficar atentos aos protocolos e medidas de uso correto da praia.

Embarcações como lanchas e jet skis devem manter distanciamento de 200 metros.

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Situações de risco têm sido verificadas e acompanhadas pela comissão que atua na gestão do local, fazendo, inclusive, o acionamento da Marinha do Brasil.

No último fim de semana, um jet sky chegou até a marcação das boias de segurança para banhistas e acabou cortando a mesma.

“Todos que usam barcos e jet ski nas proximidades da Ponta Negra devem manter uma distância determinada e evitar colocar os banhistas e a si próprios em qualquer situação de risco. Nossa maior preocupação é a segurança de todos que frequentam o complexo e a praia”, disse o subcoordenador da comissão do complexo, Alfredo Cesar Freitas. “Quando necessário, sempre acionamos a capitania e a Marinha”, completou.

O acesso à praia do complexo é permitido de segunda a domingo, das 6h às 17h.

A população deve respeitar as normas de uso do espaço e não ultrapassar o cordão de isolamento na água, colocado pela equipe de salva-vidas do Corpo de Bombeiros, que indica a área de segurança dos banhistas no rio.

Não apenas os frequentadores devem respeitar as marcações, mantendo sua segurança, mas também os proprietários de embarcações.

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Fiscalizações

A Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental tem intensificado ações de inspeção naval com a liberação de praias após o período mais duro da pandemia.

As inspeções ocorrem, principalmente, na região do Tarumã e nos principais pontos turísticos como Ponta Negra, praia da Lua, praia do Tupé, praia Dourada e Prainha.

Além das atividades de fiscalização, os militares conscientizam e orientam os motonautas e embarcações quanto ao cuidado com os banhistas, mantendo a distância de 200 metros das praias, conforme as Normas da Autoridade Marítima (Normam 03 e 07 /DPC) e a obrigatoriedade do uso do colete salva-vidas (Normam 03 e 05/DPC).

Durante as fiscalizações, são verificados aspectos como documentação da embarcação, dos condutores e da tripulação, material de salvatagem (coletes, boias, extintores de incêndio entre outros), além do limite da lotação da embarcação. Nas abordagens, rotineiramente os inspetores navais ressaltam a importância do uso de equipamentos de segurança necessários para uma navegação segura, como o colete salva-vidas.

Denúncias

Para informações, denúncias ou orientações, a Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental coloca à disposição da população os números (92) 99302-5040, que também funciona como WhatsApp, e 185 (Marinha – Emergências Marítimas/Fluviais).

Proibições

Com o aumento de frequentadores, a coordenação alerta para a segurança e o bom uso do complexo, lembrando os itens proibidos no parque. Entre eles, um tem chamado a atenção durante as vistorias: as garrafas de vidro.

Os objetos são proibidos na praia por questões de segurança, por serem perfurocortantes.

Em média, a comissão que atua na gestão do complexo tem feito a apreensão e recolhido entre 150 e 180 garrafas por semana.

Os permissionários que trabalham no complexo são proibidos, por contrato, de vender bebidas engarrafadas em vidro.

A orientação é que o público frequentador não leve para o espaço, garrafas e objetos de vidro, perfurocortantes ou similares, sob pena de apreensão dos mesmos.

A indicação é que façam uso de garrafas plásticas para transportar bebidas.

A comissão que coordena a gestão do parque, faz diversas abordagens orientando e apreendendo os objetos proibidos.

O trabalho é feito como orientação e informação, e as medidas de prevenção devem ser individuais, com a colaboração da população.

Na praia e no balneário também não é permitido fazer churrasco ou fogueiras. Banhistas foram flagrados com churrasqueiras e orientados sobre a proibição.

“Solicitamos ainda que pessoas com seus cães de estimação não entrem no rio com os animais. O espaço é público e muitos frequentadores ficam incomodados em tomar banho com cachorros ao lado. A segurança e o bem-estar de todos são nossas maiores preocupações”, afirmou o coordenador da comissão do parque, Alberto Maciel.

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