Na década de 1920, o jornal impresso era o meio de informação predominante na sociedade antes do rádio e da televisão – mesmo se tratando, à época, de um país com 65% de analfabetismo na população de 15 anos ou mais, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

– Envie esta notícia no seu WhatsApp

– Envie esta notícia no seu Telegram

E foi o jornal que, mesmo depois do início das transmissões regulares de rádio no Brasil, continuou dando o tom das notícias. Mas, agora, ele era lido para quem pudesse ouvir.

Ainda na mesma época, as transmissões de rádio passaram a ser regulares em todo mundo, com música, conversas e até mesmo aulas. No Brasil, o rádio chegou, oficialmente, com a comemoração do centenário da Independência do Brasil.

Nos dias atuais, percebemos que parte do rádio está na Internet – em sites, aplicativos para dispositivos móveis, podcasts, ocupando espaços em redes sociais – e outra parte segue na antena, nos carros, nas casas, nos radinhos portáteis, nos celulares e em outros dispositivos multitarefa.

Grupo Norte de Comunicação entra na história da rádio a partir da criação da Mais Brasil News em Brasília.

De acordo com o Diretor Regional de Jornalismo do grupo, Ivan Nascimento, a Mais Brasil News se inova, se perpetuando dentro do cenário que é, presente tanto nas ondas sonoras como da internet.

“O internauta ouve e também assiste toda a programação. É a forma de como entendemos o mercado e entender toda essa evolução (…) em cem anos de rádio”, comenta o diretor.

Vídeo: Diretor Regional de Jornalismo do Grupo Norte de Comunicação, Ivan Nascimento

Sem dúvida alguma, a rádio já foi ouvida através de uma música ou com notícias, seja no aparelho próprio, no carro ou até mesmo pelo celular.

Segundo dados de pesquisa do Kantar Ibope Media, a rádio é escutada por 3 a cada 5 pessoas em 13 regiões metropolitanas do Brasil.

O Diretor de Jornalismo da Mais Brasil News Manaus, Jorge Atlas, reforça que a rádio é um importante veículo de comunicação social, podendo estar em diversos lugares, alcançando todas as classes sociais.

“A rádio leva informação, notícia, entretenimento, dicas, curiosidades e permite também que o cidadão possa estar bem informado para modificar a realidade que o cerca”, comenta.

Vídeo: Diretor de Jornalismo da Mais Brasil News Manaus, Jorge Atlas

Os ouvintes do rádio cresceram durante a pandemia, inclusive pela internet, que representa um aumento de 38% dos ouvintes internautas.

Mesmo com a chegada dos streamings de música e das novas possibilidades do entretenimento, o meio continua muito forte no Brasil e no mundo.

E de acordo com o apresentador do Programa Mais Brasil News Manaus 2ª edição, Clayton Pascarelly, as pessoas se sentem mais perto, de forma que a proximidade com o ouvinte se torne maior, principalmente com a web rádio que o torna telespectador.

“A gente quando vai conversar, fala linguagem mais simples (…) tudo isso faz com que a informação seja levada da melhor forma possível. O telespectador, ganha, a rádio ganha (…) tudo tende a crescer, mas a tecnologia ajudou a informação a chegar a todas as pessoas”, diz o apresentador.

Vídeo: Apresentador do Mais Brasil News Manaus 2ª Edição, Clayton Pascarelli

A evolução da rádio no Brasil trouxe muitas novidades. Por exemplo, basta um celular e um bom repórter combinados.

A combinação desses dois elementos, ligados a uma emissora de rádio, transporta o ouvinte para o local da notícia, no momento em que o fato acontece.

E isso, segundo o repórter Guilherme Guedes, é uma das inovações que a Mais Brasil News apresenta em sua grade de programação.

“A rádio é isso, é atualização e antes o rádio não tinha (…) tem o vídeo, as lives (…) isso ajuda o ouvinte e ao webnauta para acompanhar”, ressalta o repórter.

Vídeo: Repórter da Mais Brasil News Manaus, Guilherme Guedes

O jornalismo de rádio é o rei do imediatismo. E sua história se confunde com os principais acontecimentos políticos que moldaram o país.

O rádio não pode ser pensado hoje como um meio exclusivamente sonoro, mas também não se pode perder de vista sua raiz acústica.

Assim como sua história, está em constante transformação. Mais do que isso, está em constante (re)construção.

O rádio é, como sempre foi, múltiplo. Tem identidades diversas, representa o local, reflete sobre o coletivo, abraça os sujeitos.

E nesses cem anos de rádio no país, vale ressaltar que não se trata somente da técnica, mas de quem fala, de como fala e de com quem dialoga.

________________________________________________

 

ACESSE TAMBÉM MAIS LIDAS