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No AM, juiz Henrique Veiga Lima é empossado novo desembargador do TJAM

posse do juiz Henrique Veiga ocorreu nesta segunda (19) - Foto: Raphael Alves/TJAM

posse do juiz Henrique Veiga ocorreu nesta segunda (19) - Foto: Raphael Alves/TJAM

O juiz Henrique Veiga Lima tomou posse no cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do Amazonas, em sessão solene realizada nesta segunda-feira (19).

O posse ocorreu no auditório Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro, no edifício Desembargador José de Jesus Ferreira Lopes, anexo à Sede do TJAM.

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O juiz Henrique Veiga foi promovido por antiguidade e aclamado desembargador no dia 16 de dezembro deste ano, conforme informações do Tribunal.

Família do juiz Henrique Veiga fez a solenidade de troca de toga – Foto: Raphael Alves/TJAM

A solenidade contou com a participação da esposa do magistrado, Lucíola Valois Lima e dos filhos Luís Henrique e Denise e o neto Vinícius, que fizeram a troca de toga do magistrado.

Na sequência, o presidente Flávio Pascarelli fez aposição da Medalha do Mérito Judiciário ao novo membro da Corte, junto com a entrega do diploma.

Discurso do juiz Henrique Veiga

Em sua fala, o juiz ressaltou o papel da sua esposa Lucíola para chegar até este momento. Começou citando a Bíblia e fez sua autodefinição, para os que não o viam.

“Hoje é o dia que alcanço o mais alto grau da magistratura estadual, de todas honrarias esta é que tem maior relevo. Estar neste salão cercado de tantas pessoas, não sonhei nem nos melhores sonhos”, disse.

Juiz Henrique Veiga honrou a mulher e seu pais no discurso de posse – Foto: Raphael Alves/TJAM

O magistrado falou sobre o percurso que o levou até o momento da posse, sem deixar de esquecer suas raízes.

“Não nasci, nem cresci com o sonho de ser juiz. Isto foi algo fora do alcance de um menino de família humilde, que precisou muitas vezes se levantar do chão puxando seus próprios cabelos para não se afogar na vida”, lembrou.

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Lima relembrou que aos 17 anos se tornou órfão de pai e precisou trabalhar, sem escolher ofício, citando trabalhos que realizou antes de ingressar na magistratura.

O juiz Henrique Veiga recordou também de sua mãe Olga, que o incentivou, e que aos 38 anos fez o concurso público, que o destino e as orações da sua mãe quiseram que fosse aprovado.

Por fim, o magistrado agradeceu as palavras carinhosas que ouviu em relação a ele, declarando que é e continuará a ser um servidor público.

“Porque no final das contas é isso que é um juiz, um servidor público, e para servir ao público é necessário, antes de tudo, ter as portas abertas”, finalizou.

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