A capital do Amazonas iniciou o dia de terça-feira (10) com céu claro, mas coberto por finas camadas de fumaça. Como resultado, o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (SELVA) avaliou a qualidade do ar em Manaus como “moderada”.
Os níveis de poluição variam de 27 e 48 micrômetros por metro cúbico (µg/m³), o que está dentro da faixa para a classificação “moderada”, que abrange concentrações de partículas entre 25 e 50 µg/m³.
Situação da qualidade do ar no Amazonas
O SELVA divulgou novos relatórios sobre a qualidade do ar no Amazonas, revelando que a situação é crítica em vários municípios, além de Manaus.
Os dados mais recentes mostram que vários locais apresentam concentrações de poluentes que superam significativamente o limite de 160 µg/m³, considerado como “péssimo”. Os níveis registrados são os seguintes:
- Apuí: 349 µg/m³;
- Boca do Acre: 185 µg/m³;
- Eirunepé: 168 µg/m³; e
- Humaitá: 161 µg/m³.
Além desses, outras cidades também apresentam altos níveis de poluição, com as seguintes classificações:
- Pauini: 141 µg/m³ (“péssimo”);
- Caapiranga: 126 µg/m³ (“péssimo”);
- Lábrea: 109 µg/m³ (“muito ruim”);
- Borba: 92 µg/m³ (“muito ruim”)
- Manacapuru: 80 µg/m³ (“muito ruim”);
- Novo Airão: 78 µg/m³ (“muito ruim”)
- Manicoré: 59 µg/m³ (“ruim”);
- Anori: 54 µg/m³ (“ruim”);
- Iranduba: 51 µg/m³ (“ruim”);
- Careiro Castanho: 50 µg/m³ (“ruim”);
- Beruri: 50 µg/m³ (“ruim”); e
- Novo Aripuanã: 50 µg/m³ (“ruim”).
Número de focos de queimadas no Brasil aumenta 104% em 2024
Atualmente, o Brasil se aproxima da marca de 160 mil focos de incêndio, o que representa um aumento de 104% em comparação com o mesmo período de 2023, quando foram registrados cerca de 78 mil focos.
Além disso, durante os primeiros sete meses deste ano, mais de 5,7 milhões de hectares foram devastados, um crescimento de 92% em relação ao ano passado.
Por fim, os estados de Mato Grosso, Pará, Amazonas e Tocantins lideram os índices de queimadas.
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