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Caso Djidja: MP dá parecer favorável pela liberdade de Ademar Cardoso

Irmão de Djidja Cardoso, Ademar, ficará em prisão domiciliar - Foto: Reprodução/Instagram

Irmão de Djidja Cardoso, Ademar, ficará em prisão domiciliar - Foto: Reprodução/Instagram

Ademar Cardoso, irmão de Djidja Cardoso, pode sair da penitenciária, em Manaus, e receber liberdade provisória. O rapaz, de 29 anos, responde pela suspeita de 14 crimes, sendo um deles de “tráfico de drogas”.

Com exclusividade ao Portal Norte, o advogado da família Cardoso, Mozart Ribeiro, afirmou que o “Ministério Público deu parecer favorável para a liberdade somente de Ademar”. A defesa espera agora resposta da Justiça.

Conforme o advogado, o pedido de liberdade provisória foi feito apenas para Ademar Cardoso. Também destacou que fará novas solicitações para os outros acusados.

“Eu tenho um habeas corpus em Brasília em relação aos outros já mencionados. Todos os demais familiares eu já fiz pelo TJAM (Tribunal de Justiça do Amazonas) e como tinha sido negado eliminar, eu mandei pra Brasília, aí eu estou renovando os pedidos em primeiro grau”

Caso Djidja Cardoso: relembre

Em 28 de maio, policiais de Manaus encontraram o corpo de Djidja Cardoso, também conhecida como a “ex-Sinhazinha” do Boi Garantido. A dançarina faleceu devido a uma “depressão dos centros cardiorrespiratórios”.

Naquele período, surgiram especulações entre os familiares de que a morte de Djidja poderia estar relacionada ao uso de drogas. Cleomar Cardoso, tia da dançarina, revelou que a “família original” tentava ajudar Djidja, mas se deparava com resistência por parte da mãe da jovem.

Investigações subsequentes revelaram que a mãe de Djidja, Cleusimar; a própria Djidja; e o irmão, Ademar, estavam todos envolvidos no uso da mesma substância. O trio utilizava um anestésico veterinário de forma recreativa em sua residência, o que levou à abertura de uma investigação mais ampla sobre tráfico de drogas.

Saiba mais sobre Ademar Cardoso

Ademar Cardoso responde, também, por suspeitar-se que ele cometeu estupro de vulnerável e violência sexual. Gabrielle Novo Cadeira Nery, uma de suas vítimas, relatou abusos constantes e uso forçado de drogas durante o relacionamento com ele.

Em abril de 2024, Gabrielle sofreu um aborto, sendo encontrada em condições precárias na casa de Ademar. O inquérito revela que Ademar a forçava a usar drogas e a manter relações sexuais não consensuais. Confira os detalhes aqui.

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