A Justiça rejeitou, nesta sexta-feira (23), o pedido de liberdade que a defesa havia solicitado para Ademar Cardoso, irmão de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido.

Djidja Cardoso morreu em maio deste ano, num caso que envolveu tráfico e abuso de drogas, suspeitas de seita religiosa, entre outros crimes.

Ao Portal Norte, o advogado da família Cardoso, Mozart Ribeiro, confirmou que o Ministério Público do Amazonas (MPAM) havia dado parecer favorável à liberdade provisória.

O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), por meio do juiz Celso Souza de Paula, da 3ª Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Entorpecentes, rejeitou o pedido.

A Corte solicita que a defesa aguarde a audiência de instrução, marcada para o dia 4 de setembro. Além de Ademar Cardoso, outras

Caso Djidja

No dia 28 de maio, policiais em Manaus encontraram o corpo de Djidja Cardoso, conhecida como a “ex-Sinhazinha” do Boi Garantido. A dançarina faleceu devido a uma “depressão dos centros cardiorrespiratórios”, segundo o laudo.

Na época, surgiram especulações entre familiares de que a morte de Djidja poderia estar relacionada ao uso de drogas e a uma seita religiosa, chamada “Pai, Mãe, Vida”. Cleomar Cardoso, tia de Djidja, afirmou que a “família original” tentava ajudar a jovem, mas enfrentava resistência por parte da mãe.

Investigações posteriores revelaram que Djidja, sua mãe, Cleusimar, e seu irmão, Ademar, estavam todos envolvidos no uso da substância Cetamina, um anestésico veterinário. Essa descoberta levou à abertura de uma investigação mais ampla sobre tráfico de drogas.

Ademar Cardoso, de 29 anos, está sob suspeita de envolvimento em 14 crimes, incluindo tráfico de drogas. Além disso, ele é suspeito de estupro de vulnerável e violência sexual.

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