A jovem Sabrina Lima dos Santos, de 20 anos, foi encontrada morta a facadas na casa onde morava com a família, no bairro Jorge Teixeira, zona Leste de Manaus. Parentes denunciam um possível caso de feminicídio e pedem justiça.  

Conforme o advogado e irmão da vítima, Darlei Servalho, familiares sofrem com a perda da jovem há pelo menos uma semana. Ela foi atingida por 20 golpes de faca.  

Pouco antes do crime, Sabrina estava sozinha em casa ouvindo louvores, enquanto preparava almoço para família. 

No entanto, um homem ainda não identificado entrou na casa sem permissão e desferiu diversos golpes de faca contra a jovem. A defesa aponta que o crime foi possivelmente premeditado.  

“Algumas pessoas relatam que ele já passou algumas vezes pela residência procurando o pai da Sabrina e a própria Sabrina. Ele dizia que era apaixonado. Mas em nenhum momento ela disse que ele era o amor da vida dela”, diz a defesa.

A família desconhecia a possível relação entre os dois. Testemunhas relatam que Sabrina já foi algumas vezes à casa do suspeito.  

A defesa aguarda os trâmites do processo. De acordo com o advogado, a Comissão da Mulher da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi acionada para acompanhar o caso e evitar outros casos de feminicídio.

Familiares abalados  

A morte precoce da jovem abalou familiares e amigos. Em frente à delegacia em Manaus, eles levantaram fotos da Sabrina com a palavra “justiça” grafada na imagem.  

Uma das amigas de Sabrina, Índria, afirmou que após o assassinato, pessoas próximas à jovem não conseguem prosseguir com as atividades do cotidiano e ressaltou que Sabrina era importante para todos.

“É muito revoltante. A gente quer justiça, porque ele acabou com a nossa vida, acabou com a vida da família e dos amigos. Eu tenho amigos que não estão conseguindo dormir e comer. Não estamos conseguindo seguir nossas vidas porque a Sabrina era muito importante para a gente. Ela passava muito tempo com a gente. A gente considerava da família”, lamenta a amiga.  

De acordo Índria, o grupo de amigos desconhecia a relação entre Sabrina e o suspeito. Ela também ressaltou que nos últimos dias antes do assassinato, a jovem sofria de ansiedade e depressão.  

“A gente não sabia que ela passava por isso porque estava sendo perseguida”, afirma.   

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