As previsões para 2024 são de seca extrema, tão ruim quanto ou pior que a histórica de 2023 e o rio Solimões já está no processo de vazante e os efeitos são perceptíveis em cidades como Tabatinga e Manacapuru.

No município de Tabatinga, distante 1.108 km de Manaus, a descida do rio começou em 28 de maio, com a medição de 10,23 m. No último domingo (7), registrava 5,94 m e nesta segunda (8), 5,79 m.

Isto representa uma redução de 15 cm no período de 24h e de 4,44 m desde o início da vazante. A mínima histórica para o mês de julho é de 2,30 m na região que fica na tríplice fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia.

Já em Manacapuru, a 176 km da capital do Amazonas, o período da vazante começou oficialmente em 21 de junho, quando a medição do rio Solimões indicava 17,67 m.

Desta data até o último domingo (17,34 m), a redução foi de aproximadamente 33 cm. De ontem para esta segunda, que marca 17,30 m, a diminuição foi de 4 cm.

Apesar da vazante, o nível atual ainda não interfere nas condições de navegação. No entanto, o Governo do Amazonas já decretou emergência ambiental para sete cidades no Alto Solimões por conta da seca, além de outros 13 municípios localizados nos rios Juruá e Purus, afluentes do Rio Solimões.

“Todas as calhas de rios estão abaixo dos níveis se comparado com o mesmo período do ano passado e abaixo da normalidade que se esperava. Hoje, temos uma condição de navegabilidade do rio Negro e Madeira, então por enquanto ainda não tem necessidade de decretar emergência nestas regiões”, explica o governador, Wilson Lima.

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