Com a falta de chuva e o cenário de seca que atinge o Norte, os rios da Bacia do Rio Amazonas seguem registrando novas baixas. Até o último sábado (14), três importantes afluentes atingiram suas menores marcas da história. São eles: o Solimões, o Acre e o Madeira.

Os dados foram divulgados pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB). Cada um deles possui um referencial próprio de medição de nível, mas as baixas são históricas em todos.

Na quinta-feira (12) Rio Solimões, em Tabatinga (AM), atingiu a marca de -171mm, a menor registrada nesse ponto de medição, até então.

No mesmo dia, o Rio Abre, em Rio Branco (AC), atingiu 126mm. Ele desagua no Purus, um dos principais afluentes da margem direita do Amazonas.

O terceiro rio a atingir a menor marca foi o Rio Madeira, em Porto Velho (RO). Às 12h30 do sábado, o marcador chegou aos 41 centímetros.

Essa situação era tão inesperada que o SGB precisou trocar a régua de medição e adotar uma nova, que vai até os centímetros. A redução contínua do nível do rio Madeira, que é considerado o afluente mais longo e mais importante do Amazonas, com quase 1,5 mil quilômetros de extensão, começou em julho deste ano.

Seca no Norte em 2024

Dados da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional mostram que 100 municípios da região Norte, com exceção de Tocantins, já tiveram pedidos de situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecidos pelo governo federal.

A maior parte, 23 deles, está no Pará; seguido de Amazonas e Acre empatados com 22 municípios cada. O Amapá está em último lugar, com 4 cidades em situação de emergência.

*Com informações do Metrópoles.

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