A seca no Amazonas continua a causar prejuízo à população e já afeta mais de 460 mil pessoas (veja fotos), segundo dados do Boletim Estiagem, do Governo do Estado, publicado nesta segunda-feira (16).

O governador Wilson Lima declarou situação de emergência para os 62 municípios. Vários daqueles que dependem da água para locomoção ou para receber insumos estão isolados.

Um dos casos onde os efeitos devastadores da seca torna-se mais perceptível é o Lago do Aleixo, localizado no bairro Colônia Antônio Aleixo, na zona Leste de Manaus.

  • Lago do Aleixo está praticamente seco – Foto: Máyssa Santana/ GNC.
  • Água do local dá espaço a rachaduras e uma paisagem desértica – Foto: Máyssa Santana/ GNC.
  • Falta de chuva e excesso de calor contribuem para desertificação do lago – Foto: Máyssa Santana/ GNC.
  • Pessoas que dependem da água sentem mais intensamente os efeitos – Foto: Máyssa Santana/ GNC.

O lago, que fica na área urbana da capital amazonense, está quase completamente seco. A paisagem que antes era ilustrada pelas águas, agora sustenta o peso concreto e simbólico das rachaduras.

No local, moradores que dependiam de comércios flutuantes sofrem com a perda de renda. A biodiversidade também diminui com as condições adversas, sem conseguir acompanhar os estragos da estiagem.

  • Os 62 municípios do AM estão em emergência – Foto: Máyssa Santana/ GNC.
  • Lago do Aleixo demonstra efeitos da seca no Amazonas – Foto: Máyssa Santana/ GNC.
  • Efeitos da estiagem dão prejuízos financeiros à população – Foto: Máyssa Santana/ GNC.
  • Mais de 115 mil pessoas são afetadas pela seca no Amazonas – Foto: Máyssa Santana/ GNC.

A seca também contribui para agravar problemas relacionados às queimadas e, consequentemente, à fumaça, que ganha um agravo com a ação humana.

De acordo com estimativas do Governo Estadual, mais de 186 pessoas foram detidas por crimes ambientais relacionados a queimadas. As multas aplicadas já ultrapassam R$ 135,8 milhões.

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