A seca severa e as queimadas têm castigado milhares de famílias ribeirinhas de 22 comunidades da zona rural de Manaquiri, no interior do Amazonas (distante 62 km de Manaus).

Com o rio Solimões seco e peixes mortos, o cenário é de devastação, além de pescadores, agricultores e etnias indígenas da região presenciando os meios de vida desaparecendo.

A paisagem seca tem transformado a vida dos moradores locais em um verdadeiro desafio para sobreviver em tempos de esvaziamento dos principais rios do município.

A margem do Paranã do Manaquiri  que deságua no Rio Solimões, cerca de 4 mil famílias sofrem em 45 comunidades, sendo 22 em situação crítica.

Obras são construídas para driblar a seca no Amazonas

Na tentativa de contornar a situação, corredor de passagem em várias comunidades de várzea para possibilitar o tráfego de pequenos veículos como triciclo e microtratores.

“Isso vai ajudar com que a população consiga chegar até a cidade seja para acessar alimentos ou resolver algum outro problema particular”, disse Edilene Alves, secretária da Defesa Civil de Manaquiri.

Pescadores relatam a dificuldade em encontrar cardumes para vender e alimentar suas famílias. Outro agravante também tem sido a mortande dos peixes deixando um rastro de podridão nas zonas rurais.

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