O tema medicina indígena foi a pauta discutida por instituições, lideranças e pajés em Manaus, no Amazonas, durante um workshop do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), em parceria com o Ministério da Saúde (MS).
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A programação, que começou nesta terça-feira (25), tem a finalidade de socializar as atividades das oficinas realizadas ao longo deste ano nos Estados do Amazonas e Maranhão.
Além do MS, são parceiros da atividade o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Centro de Medicina Indígena.
O workshop “Medicina Indígena” reúne aproximadamente 50 participantes, entre lideranças indígenas, pajés, tuxauas e kumuãs especialistas em medicina indígena.
O evento ocorreu em hotel no bairro Adrianópolis, Zona Centro-Sul, e encerra nesta quinta (26).
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Medicina indígena
O evento cumpre mais uma etapa da formação do projeto Echo Covid, de fortalecimento da resposta à Covid-19 na região Amazônica do Brasil.
A intenção, conforme o pesquisador da Fiocruz Amazônia, Júlio César Schweickardt, coordenador do componente Medicina Indígena do projeto, é promover o compartilhamento de saberes entre os diferentes atores do projeto.
“São rezadores, benzedores, parteiras e raizeiros que farão um intercâmbio de informações e experiências, visando construir redes de saberes tradicionais e paralelamente fortalecer a medicina indígena no Brasil, em especial na Amazônia”, explicou.
O projeto é financiado pelo Europian Civil Protection and Humanitarian Aid Operativos (Echo) e visa o fortalecimento da resposta da pandemia em vigilância, saúde mental e medicina tradicional com povos indígenas de quatro Estados (Amazonas, Roraima, Pará e Maranhão).
O projeto é desenvolvido pelo Laboratório de História, Políticas Públicas e Saúde na Amazônia (LAHPSA), do ILMD / Fiocruz Amazônia.
