No último domingo,  22, a Coreia do Norte registrou 186.090 casos de “febre”, elevando a 2,65 milhões o número total de contágios pelo novo coronavírus em mais de 9% da população.

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Segundo analistas, a situação deve ser desesperadora, se o regime tiver que admitir que seus esforços para isolar a nação falharam. 

Porém, as estatísticas governamentais liderada por Kim Jong Un alegam que 2,01 milhões já se recuperaram. 

Mesmo assim, os analistas temem que esses recuperados tenham simplesmente recebido alta dos hospitais para se tratar em casa e estejam disseminando ainda mais o vírus Sars-Cov-2.

Os analistas alertam ainda, que o número real de infectados no país é maior do que as cifras oficiais, já que a Coreia não tem praticamente nenhuma capacidade para realizar testes. 

As experiências de outras nações também mostram que muitos portadores espalham o vírus mesmo sem apresentar sintomas.

Até o dia 12 de maio deste ano, o governo relatou insistentemente que suas contramedidas haviam sido um sucesso total, não sendo registrado nenhum caso de Covid-19 no país. 

Mais uma vez, os peritos médicos consideravam a alegação extremamente improvável, uma que todas as organizações humanitárias estrangeiras já haviam sido expulsas do país. 

Com a expulsão, não havia meio de verificar as notícias da mídia dissidente sobre cidadãos com febres não especificadas e mortos sendo sepultados às pressas.

A única solução: isolamento total

A única solução para a não disseminação da doença, segundo os peritos médicos, seria o confinamento estrito imposto aos 25,78 milhões de habitantes norte-coreanos. 

Relato 

O norte coreano Ken Eom, que vive na Coreia do Sul, disse que conseguiu falar com seus familiares no país, mas  eles não pareciam estar preocupados em contrair o novo coronavírus. 

“Mas da última vez que consegui contato, eles nem mencionaram o vírus. Só me pediram para enviar dinheiro para comprar alguma comida. Mas agora eu tenho certeza de que também estão com medo do vírus.”, disse Eom. 

Depois de escapar do Norte em 2010, Eom agora vive na Coreia do Sul, onde ajuda desertores de seu país, além de ser orador da organização Freedom Speakers International (FSI), sediada em Seul. 

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