Após estender seu contrato com o Real Madrid, Carlo Ancelotti reiterou sua decisão, afirmando que “as coisas aconteceram como eu queria”.

O técnico italiano agradeceu o contato do presidente afastado da CBF, Ednaldo Rodrigues, reconhecendo o interesse em treinar a seleção brasileira.

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“Todo mundo sabe, é a realidade, o Real Madrid também sabe que eu tive contato com o presidente da CBF, que era o Ednaldo Rodrigues. Quero agradecê-lo pelo carinho e interesse que demonstrou para que eu treinasse a seleção brasileira. Me senti muito honrado e orgulhoso, mas dependia da minha situação no Real Madrid. Isso estava claro para todos”, comentou Ancelotti.

Ancelotti explicou que a renovação estava alinhada com sua situação no Real Madrid, apesar do contato recente com Ednaldo, que deixou a presidência da CBF nos últimos meses.

“Nos últimos meses, aconteceu que o Ednaldo deixou de ser presidente da confederação, mas o contato aconteceu. No fim das contas, as coisas aconteceram como eu queria, que era continuar aqui”, declarou.

Questionado sobre possíveis negociações futuras para comandar a seleção brasileira, o técnico italiano se esquivou, expressando o sonho de treinar o Brasil, mas incertezas sobre o interesse em 2026, considerando sua renovação com o Real até esse ano.

A renovação de Ancelotti, anunciada na sexta-feira (29), agravou a crise na CBF após o afastamento de Ednaldo pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Temporariamente comandada por José Perdiz de Jesus, a entidade enfrenta derrotas judiciais recentes, enquanto Ednaldo tenta recuperar seu cargo no STJ e STF.

Ednaldo via Ancelotti como o futuro treinador da seleção brasileira, sucedendo Fernando Diniz, contratado por um ano em julho de 2023.

Ancelotti seria anunciado publicamente na época, liderando a equipe na Copa América de 2024, segundo Ednaldo.

Apesar das declarações do presidente afastado, Ancelotti evitava confirmar sua ligação com a seleção brasileira, enquanto Ednaldo minimizava a postura do treinador.

O então presidente da CBF tratava Diniz como responsável pela transição entre as eras de Tite e Ancelotti.

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