O depoimento do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro do governo Bolsonaro, Anderson Torres, está marcado para às 10h30, no horário de Brasília, desta quinta-feira (2). 

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

Por volta das 9h50, no horário de Brasília, o advogado de Torres chegou ao 4° Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal (BPMDF).  

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou, no dia 23 de janeiro, após cancelamento do último depoimento, que Torres prestasse depoimento nesta quinta.

Anderson Torres é investigado por omissão e conivência nos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro.

Além disso, o ex-secretário terá que dar explicações sobre a “minuta do golpe” encontrada na casa dele pela Polícia Federal. 

Depoimentos anteriores

Anderson Torres ficou em silêncio durante o primeiro depoimento no dia 18 de janeiro.

A tentativa de coleta do depoimento ocorreu no 4° BPMDF, onde Torres está preso desde o dia 14 de janeiro.

Durante pouco mais de uma hora, Anderson Torres foi questionado sobre os motivos que o levaram a deixar o país um dia antes de os ataques aos Três Poderes no dia 8 de janeiro. No entanto, não se pronunciou.

A segunda tentativa de interrogatório de Torres não ocorreu e teve que ser cancelada.

No dia 23 de janeiro, o cancelamento do depoimento foi porque a Polícia Federal (PF) não recebeu autorização judicial do STF. 

RELACIONADAS

+ Depoimento de Anderson Torres é desmarcado nesta segunda

+ PF deve coletar novo depoimento de Anderson Torres, diz colunista

+ PF deve coletar novo depoimento de Anderson Torres, diz colunista

Atos antidemocráticos

A organização dos atos criminosos começou durante no fim de semana dos dias 7 e 8 de janeiro, quando diversos ônibus chegaram ao acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília.

No domingo (8), às 14h, de Brasília, os terroristas percorreram 8 km até a Praça dos Três Poderes, escoltados pela Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF).

Os vândalos invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF).

Durante os ataques, os extremistas destruíram obras de arte, móveis, quebraram espelhos, vidros e janelas, depredaram computadores e roubaram armas. 

Além disso, segundo o Sindicato dos Jornalistas do DF, cerca de 16 jornalistas foram agredidos ou tiveram seu material roubado pelos criminosos.