Ao menos 73 crimes foram registrados em atos antidemocráticos no acampamento na frente do Quartel-General do Exército, em Brasília.

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A informação consta do relatório divulgado pelo gabinete do interventor federal na Segurança Pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli.

Em dois meses, desde a instalação, em 1º de novembro, até o desmonte, em 9 de janeiro, o acampamento registrou em média mais de uma ocorrência por dia.

Na lista, há 20 crimes contra a honra, 19 furtos, 13 lesões corporais, seis crimes de dano, três acidentes de trânsito com vítima e um ato obsceno.

Ainda conforme o relatório, há registro de outras 11 notificações não foram especificadas no documento divulgado nesta sexta-feira (27).

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O interventor federal atribuiu “centralidade” aos manifestantes do QG nos atos golpistas do dia 8, quando extremistas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.

Para Cappelli, o acampamento era um ambiente “onde circularam criminosos”.

Ainda conforme o interventor, eventos como a tentativa de explosão de bomba e bloqueio de aeroporto passaram “de uma forma ou de outra” pelo local.

Atos antidemocráticos e crimes:

19 furtos

20 crimes contra a honra (injúria, calúnia e difamação)

13 lesão corporal e vias de fato

6 danos

3 acidentes de trânsito com vítima

1 ato obsceno

11 outros não especificados