Terminou nesta sexta-feira (21) o prazo para que os docentes fizessem assembleias em suas universidades para analisar as propostas do governo e decidir sobre o retorno às aulas.  

Professores de pelo menos 25 universidades federais já decidiram pelo fim da greve iniciada em meados de abril.  O levantamento é da Agência Brasil. 

O comando nacional da greve dos professores universitários, ligado ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), determinou a consulta nas 55 universidades que aderiram ao movimento.

A interrupção da greve, no entanto, não significa o retorno imediato às aulas e outras atividades acadêmicas. Cada universidade tem autonomia administrativa para restabelecer seu calendário. 

Estão em aberto a finalização do 1º semestre letivo de 2024 e o início do 2º semestre letivo de 2024. Os professores da Universidade de Brasília (UnB), por exemplo, anunciaram que retornam às aulas na próxima quarta-feira (26).

Durante o final de semana, o comando nacional de greve vai tabular as respostas sobre a continuidade ou término do movimento. Também vai analisar o encaminhamento de retorno das atividades e início da reposição, se na próxima semana ou se apenas no início de julho.

O retorno das aulas também depende do trabalho prestado pelo pessoal técnico e administrativo que, entre outras atividades, é responsável por processar os novos calendários acadêmicos e efetuar eventuais trancamentos de matrícula nos departamentos universitários.

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