Atualmente, existem aplicativos que oferecem dinheiro por notas fiscais de consumidores que realizaram aquisições em supermercados e farmácias.

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Entretanto, vale a pena?

Esses aplicativos coletam dados de consumo e oferecem para empresas fazerem estudos.

Como funciona

O consumidor enviar uma foto do cupom ou nota fiscal com o CPF.

Estão entre as empresas que coletam a Dinheiro na Nota, Dinerama, Meliuz, Gelt, OláNota e Winn. Elas dão cashback pelo envio das notas.

Geralmente, os aplicativos somente aceitam notas associadas ao CPF do usuário.

A partir disso, a empresa vende os dados do usuário para pesquisas de mercado.

Ao enviar a nota, o cliente também está enviando dados pessoais, dados de consumo e informações de venda.

O cashback pode ser transferido para a conta do usuário após o cliente cumprir requisitos específicos, como ter o número certo de notas fiscais válidas.

Outro ponto é que raramente englobam notas fiscais de serviços, sendo aceitos mais notas de supermercados e outros estabelecimentos.

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Por trás do ganho

Esse formato de receber dinheiro requer um preço: valor da informação.

As notas enviadas fornecem dados sobre os hábitos de consumo, que também podem ser compartilhados para uma análise mais profunda.

Os riscos, então, fazem parte desse sistema.

O cliente está entregando informações a empresas, que podem sofrer qualquer tipo de vazamento.

Além disso, é preciso ter atenção aos “Termos de Uso” e a “Política de Privacidade”.

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) torna essas empresas responsáveis por ocorrências.