A cantora Lizzo está sendo processada por ex-dançarinas que alegam terem sido submetidas a ambiente hostil, assédio sexual, discriminação racial e religiosa.

A queixa foi apresentada na terça-feira (1) ao Tribunal Superior de Los Angeles.

+ Envie esta íntegra no seu WhatsApp

+ Envie esta íntegra no seu Telegram

Nesta quinta-feira (3), a artista fez uma declaração pública nas redes sociais.

Em nota, disse que:

“Essas histórias sensacionalistas estão vindo de funcionários que já admitiram publicamente que foram informados de que seu comportamento na turnê era inapropriado e pouco profissional”.

Lizzo declarou ainda que não é para ser vista como a vítima, mas que também “não é a vilã que as pessoas e a mídia moldaram nos últimos dias”.

“Não há nada que eu leve mais a sério do que o respeito que merecemos como mulheres no mundo. Eu sei como é sentir vergonha do corpo diariamente e nunca criticaria um funcionário por causa do seu peso”, escreveu.

Denúncias contra Lizzo

As denúncias feitas por Arianna Davis, Crystal Williams e Noelle Rodriguez mostram situações inesperadas do público.

Isso porque Lizzo é conhecida por suas mensagens de defesa da positividade do corpo e das mulheres como parte do trabalho.

Davis alega, por exemplo, que foi pressionada a assistir shows sexuais durante uma turnê na Europa com Lizzo.

Além disso, ela também se sentiu encurralada para tocar os seios nus de uma artista em um clube de strip-tease em Amsterdã, em festa organizada pela cantora.

Ela declarou que estava “apavorada pelo seu trabalho” e que tinha medo de perdê-lo.

A dançarina contou ainda que Lizzo insinuou ganha de peso, além de que Davis precisava explicar detalhes pessoais íntimos sobre sua vida.

As ex-funcionárias também alegaram que a cantora sugeria que elas bebessem álcool antes das performances, para demiti-las depois.

RELACIONADAS

+ Protagonista de ‘Anos Incríveis’ é acusado de assédio moral e sexual por funcionárias

+ ‘Não podemos nos calar’, diz filha de Arlindo Cruz sobre assédio

+ Câmara aprova PL de protocolo contra assédios em casas noturnas