Dois agentes que participavam do curso de operações de polícia de choque como instrutores morreram com suspeita da febre maculosa, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Polícia Militar. O treinamento que ocorria na mata foi suspenso temporariamente. 

De acordo com informações da secretaria, o sargento Carlos Eduardo da Silva morreu na quinta-feira, 21, e o cabo Mario César Coutinho do Amaral morreu no domingo, 24.

Silva foi atendido no dia 19, na unidade de pronto atendimento (UPA) de Teresópolis e em seguida foi transferido para o Hospital da Fiocruz.

O secretário de estado de Saúde, Alexandre Chieppe, informou na manhã desta segunda-feira, 25, que a pasta recebeu a notificação das duas mortes e os casos estão sendo investigados.

“A região de que fomos notificados, ainda de forma preliminar, não é área endêmica para febre maculosa, e o processo de investigação está em curso. Todas as pessoas que participaram do curso estão sendo monitoradas, para que, caso apareça algum sinal ou sintoma, possam ser imediatamente tratadas para impedir que evolua para casos mais graves”, informou.

O secretário informou ainda que a febre maculosa é causada por uma bactéria transmitida por um carrapato, chamado de carrapato-estrela, que é comum em animais como cavalos e capivaras. Ainda segundo ele, os sintomas são: febre alta repentina, dor de cabeça e no corpo, mal-estar generalizado, náuseas e manchas vermelhas pelo corpo, principalmente nas mãos e nos pés.

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