Nesta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Lula deve iniciar uma série de conversas com lideranças de partidos que comandam ministérios no governo, para cobrar apoio no Congresso Nacional.
O foco devem ser presidentes e líderes do PSD, MDB, União Brasil e até do PSB, partido do vice-presidente da República e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin.
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O petista decidiu interferir pessoalmente na articulação política após a derrota do governo no primeiro teste de votações na Câmara dos Deputados, na semana passada.
A derrota em questão, diz respeito à derrubada de alterações feitas pelo governo no Marco do Saneamento, por deputados com ajuda desses partidos.
Após esse episódio, Lula e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, se reuniram na manhã da última quinta-feira (4), antes da reunião do Conselhão.
A partir dessa conversa, os dois devem se articular para chamar os líderes dos partidos a partir desta semana, após o retorno de Lula.
Depois do encontro, o chefe de Estado ainda cobrou empenho do ministro na articulação, durante discurso na abertura do Conselhão.
“Espero que ele tenha a mesma capacidade de organizar, de articular, que ele teve no Conselho, dentro do Congresso Nacional. Aí vai facilitar muito a vida”, disse.
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Demandas
Nos últimos dias, o Palácio do Planalto iniciou um levantamento das demandas de cada partido.
A cobrança dos parlamentares é principalmente pela liberação de emendas.
Integrantes da articulação política do governo admitem atraso no pagamento das emendas, mas responsabilizam a burocracia dos ministérios pela lentidão.
