Após o presidente, Gotabaya Rajapaksa, fugir em um avião militar, o Sri Lanka declarou estado de emergência nesta quarta-feira, 13.

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Indignados com a fuga, manifestantes voltaram em peso às ruas, cercaram a casa do primeiro-ministro, nomeado presidente interino, e invadiram uma transmissão ao vivo da TV estatal do país, que vive uma das piores crises econômicas e políticas de sua história.

Em abril, o governo do Sri Lanka declarou moratória da sua dívida de US$ 51 bilhões (cerca de R$ 277 bilhões).
 
Desde o mês passado, manifestantes tomaram as ruas da capital financeira, Colombo, queimaram prédios públicos e, no fim de semana, invadiram o palácio presidencial.

Após a fuga do presidente, o primeiro-ministro do Sri Lanka, Ranil Wickremesinghe, foi designado como presidente interino.

“Por causa de sua ausência no país, o presidente Rajapaksa me disse que nomeou o primeiro-ministro para exercer a função de presidente, de acordo com a Constituição”, anunciou Mahinda Yapa Abeywardana em um breve discurso exibido na televisão.

Logo após anúncio, manifestantes invadiram na sede do principal canal de televisão público do Sri Lanka, o Rupavahini, e apareceram por alguns minutos no ar. A transmissão foi interrompida e substituída por um programa gravado.

Após ser decretado o estado de emergência, um toque de recolher foi instaurado na capital Colombo.

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