Os clubes profissionais do Amazonas lançaram nesta segunda-feira, 18, a Campanha denominada “Juntos Contra o Ódio”.

Encabeçada pelo representante do estado na Série C do Brasileiro, o Manaus FC, a ação ganha força após um homem não identificado ostentar uma tatuagem com símbolo nazista nas costas durante o jogo entre São Raimundo/AM e São Raimundo/RR, neste domingo, 17, na Colina, pela Série D do Campeonato Brasileiro.

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No texto, divulgado nas redes sociais de clubes como o próprio responsável pela iniciativa, o Gavião Real; São Raimundo, Amazonas e Iranduba da Amazônia, enfatiza-se que o ‘futebol amazonense não compactua com mensagens, discursos e símbolos de ódio no campo, na arquibancada ou em qualquer outro lugar.’ 

Providências

Assim que a imagem do indivíduo com a tatuagem nas costas com o símbolo do partido nazista ganhou destaque na internet, o time do São Raimundo Esporte Clube, mandante do jogo, emitiu uma nota no twitter repudiando o fato.

O clube informou, ainda, que quando identificado, o homem será banido do estádio da Colina e não poderá acompanhar mais nenhum jogo da equipe.

O diretor de futebol do Tufão, Rodrigo Guedes, divulgou um vídeo afirmando ter protocolado “denúncia formal-notícia crime” para que haja investigação criminal sobre o fato.

Apologia ao nazismo é crime

Em fevereiro, um torcedor do Brasil de Pelotas foi expulso do Bento Freitas por exibir uma tatuagem com o título da autobiografia de Adolf Hitler, ‘Mein Kampf’ (Minha Luta). O livro inspirou o movimento nazista na Alemanha.

A apologia ao nazismo se enquadra na lei 7.716 de 1989, que diz que é crime “praticar, induzir ou incitar discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.

A pena é de reclusão de um mês a três anos e multa, ou reclusão de dois a cinco anos e multa se o crime foi cometido em publicações ou meio de comunicação social.

 

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