A aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados repercutiu no Senado Federal, nesta sexta-feira (7).

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Em suas redes sociais parlamentares parabenizaram a votação expressiva de 375 votos favoráveis ao texto e 113 contrários à proposta.

Confira reações de senadores

Rodrigo Pacheco (PSD-AL), presidente do Senado Federal, cumprimentou Arthur Lira pelo trabalho.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder do governo no Congresso, elogiou a aprovação da PEC e ressaltou o cashback para a população mais pobre.

Já o senador Marcelo Castro (MDB-PI) destacou que é preciso “simplificar o sistema tributário, dificultar a sonegação e acabar com as injustiças”.

A bancada do PL criticou fortemente a aprovação do texto.

Segundo a análise do senador Marcos Rogério (PL-RO), o texto da reforma é “muito ruim”.

“Além de deixar os prefeitos com o pires na mão, ela amplia o volume de impostos e acaba sobrecarregando ainda mais o contribuinte”, salientou.

Para o senador Flávio Bolsonaro “a (reforma) aprovada hoje tem como pilar aumentar impostos para aumentar a arrecadação”.

De acordo com o senador Rogério Marinho, o texto representa um “um ‘Frankenstein’ tributário”.

“A pressa na votação da reforma tributária, sem análise cuidadosa e dados claros da Receita Federal, é preocupante. Precisamos de tempo para entender os impactos a todos os setores e municípios”, concluiu.

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O texto aprovado pela Câmara dos Deputados prevê a isenção do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), e também da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) para uma cesta básica nacional de produtos que devem ser definidos em lei complementar.

Outros setores devem contar com redução de alíquotas em 60% ou 100%. É o caso de educação, saúde, medicamentos e cultura, produtos agropecuários e transporte coletivo de passageiros.