Ícone do site Portal Norte

Novo Arcabouço fiscal será votado na Câmara dos Deputados dia 17 de maio

Cláudio Cajado apresenta texto do novo arcabouço fiscal com mudanças e inclusão de gatilhos - Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

Após se reunir com o ministro da Fazenda Fernando Haddad, o relator do texto do arcabouço fiscal Cláudio Cajado sinalizaou que o texto pode ir a votação no plenário da câmara ainda essa semana - Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

O relator do texto do arcabouço fiscal, Claudio Cajado (PP-BA) confirmou a votação da urgência do arcabouço fiscal, na Câmara dos Deputados, na quarta-feira (17).

O anúncio da data da votação ocorreu nesta terça-feira (16), em coletiva de imprensa, em Brasília.

Cajado também revelou que o mérito da proposta será votado na próxima quarta-feira (24).

O deputado havia finalizado o texto na noite da última segunda-feira (15) e apresentou as mudanças em reuniões com líderes da Câmara.

Se passar pela votação, o projeto vai direto ao plenário, sem precisar passar por debates em comissões específicas para o tema.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

Em fala aos jornalistas, Cajado reiterou também seu posicionamento em relação às resistências e discordâncias apresentadas pelo PT, às novas regras propostas.

“Nós estamos criando aqui uma regra de despesas, controle das despesas, agora a prioridade que o governo vai dar nisso depende dele”, disse o relator.

O relator afirmou que a nova versão da proposta possui gatilhos e sanções para caso de não cumprimento de metas fiscais. O texto prevê ainda que:

Os gatilhos incluídos são mecanismos previstos no texto que pretendem obrigar a contenção de despesas sempre que os gastos do governo ultrapassam certos limites, são eles:

RELACIONADAS

+ Lula discute projeto do arcabouço fiscal com ministros e líderes

+ Novo relatório preliminar do arcabouço fiscal será apresentado na Câmara

+ Arcabouço fiscal: entenda os detalhes da nova regra econômica

Lira diz que se texto do arcabouço for ‘frouxo’, partidos não votam

Se o governo descumprir as metas fiscais estabelecidas, no primeiro ano devem ficar proibidos:

Se o governo descumprir a meta pelo segundo ano seguido, novas proibições serão acrescentadas às já existentes, são elas:

O descumprimento das metas fiscais não será crime, mas atualmente se constitui como infração à Lei de Responsabilidade Fiscal – passível de punição.

A pedido do presidente Lula (PT), o relator do projeto deixou fora das regras de contenção de despesas, o reajuste real do salário mínimo, com aumento acima da inflação e reajustes anuais do Bolsa Família.

Veja a entrevista do relator:

.

Sair da versão mobile