Após investigações da Operação Dente de Marfim, ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto, se pronunciou em nota e disse que avista com “desgosto” a declaração da Prefeitura em “transferir responsabilidade para minhas gestões”.

Arthur também citou sua relação com o atual gestor, David Almeida, e diz que seu comportamento em relação ao prefeito tem sido “sóbrio e respeitoso”.

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Os anos da gestão de Arthur foram citados dentro da investigação da Polícia Federal, entre os anos 2017 a 2020.

Anteriormente, também foi eleito prefeito da cidade. No total, foram três gestões.

Mesmo após a confirmação da PF de indícios de propina na limpeza pública entre 2016 e 2021, Arthur nega ilegalidades com relação ao órgão federal.

“Governei Manaus em três ocasiões e nunca tive a Polícia Federal na minha porta, a não ser em caso de amigos, que me possam estar visitando. Minha relação com a P.F é correta, do ponto de vista institucional”, afirmou.

O ex-prefeito ainda desafia a declaração oficial da Prefeitura de Manaus, ao dizer que:

“Não basta alguém dizer que está aberto para colaborar com as operações, se não tiver a mais absoluta certeza de poder garantir o que está afirmando”.

Biombo

No final, o ex-prefeito usa o termo “biombo” para registrar sua manifestação contra o uso de sua gestão na operação.

“Não sou capaz de inventar irrealidades contra quem quer que seja. Logo, não me conformo em ser usado como biombo de ninguém!”, disse.

De acordo com o dicionário, ‘biombo’ significa, no sentido figurado, “qualquer coisa que serve para encobrir uma ação, atividade, defeito etc.”.

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