A artista venezuelana Julieta Hernández, que foi assassinada no Amazonas, registrava ‘cicloviagens’ nas redes sociais.

Circula na internet um vídeo onde Julieta é abordada por um outro ciclista, curioso pelo transporte da artista venezuelana.

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Ainda na gravação, a cicloviajante rememora alguns de seus trajetos feitos pelo Brasil, em cima do veículo de duas rodas.

Na ocasião, o vídeo foi feito em Manaus, enquanto Julieta pedalava pela Av. Torquato Tapajós, com acesso às rodovias AM-010 e BR-174.

Em sua bicicleta, a artista venezuelana planejava chegar em seu país de origem, depois de ter atravessado o Brasil desde o Rio de Janeiro.

Julieta Hernández foi morta na madrugada do dia 23 de dezembro, enquanto se abrigava no município de Presidente Figueiredo, no AM.

Cicloviajante

Conforme pessoas próximas à artista, ao g1, Julieta estava no Brasil há cerca de 8 anos, passando por diversos estados.

Levada por sua bicicleta, a artista fazia paradas em cidades, onde realizava apresentações circenses.

No veículo, Julieta carregava diversos utensílios, objetos pessoais e ferramentas de sua profissão.

Morte de artista venezuelana

Conforme o registro do caso narrado pelos suspeitos detidos e conduzidos à delegacia pela polícia, a vítima estava deitada em uma rede quando foi abordada, na madrugada do dia 23 de dezembro, pelo casal.

Em um primeiro momento, a hipótese é que o homem tenha exigido que Julieta entregasse o celular, enquanto a ameaçava com uma faca.

Com o aparelho em mãos, o suspeito, de 32 anos, ao lado da parceira, de 29 anos, decidiu aliciar sexualmente a vítima.

A versão da companheira aponta que o suspeito obrigou a artista venezuelana, sob ameaças, a realizar práticas sexuais.

Em frente ao ato, a mulher despejou álcool no parceiro e na vítima. Após isso, ateou fogo em ambos.

Depois do fogo ter sido apagado, a suposta autora do caso resolveu enforcar a vítima até que ela parasse, definitivamente, de respirar.

Na versão do suspeito não é mencionado crime de estupro. Ele afirma que estava usando drogas com a vítima no momento em que a companheira chegou, ateando fogo.

Identidade do corpo

Na noite de sábado (6), o Departamento de Polícia Técnico-Cientifica (DPTC) confirmou que o corpo encontrado enterrado em cova rasa nas proximidades da Corredeira do Urubuí é da artista venezuelana.

Veja: