No dia 2 de maio, é celebrado o Dia Mundial de Combate à asma. A data visa chamar atenção para a importância do controle da doença.

Quem sofre da doença, sente dificuldade de respirar, desconforto torácico, chiado no peito e respiração ofegante.

Somente no Brasil, são cerca de 20 milhões atingidas pela asma, segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)

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A doença já levou milhares à morte no passado. Hoje em dia, com os avanços da medicina e da ciência, os riscos foram reduzidos, sendo a atenção à prevenção das crises uma das formas mais eficazes de controlar o problema.

Monitoramento

Por mais que não tenha cura, a supervisora farmacêutica, Maria Eliza Pinheiro de Paula, orienta que é preciso monitorar os sintomas para a diminuição das crises.

“É preciso garantir o alívio dos sintomas, pois o paciente asmático pode ir muito rápido de uma crise ‘pontual’ a crises agudas graves. Então, quando se monitora os sintomas, a chance de melhorar a qualidade de vida é muito maior”, explicou.

Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) mostrou que 73% dos pacientes com asma admitem não seguir as recomendações médicas.

Para a farmacêutica, o estudo sinaliza a importância de aderir ao tratamento e de fazer acompanhamento médico com um profissional especializado.

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Diagnóstico

O diagnóstico para a asma é clínico, ou seja, é feito por reconhecimento de um médico.

Para ter certeza, o profissional pode solicitar o exame de função pulmonar (espirometria), que avalia a retenção e a velocidade de saída de ar dos pulmões.

Tratamento

O tratamento para asma inclui medicamentos rápido dos sintomas, em caso de crises, e para manutenção do controle da crise, segundo o Ministério da Saúde (MS)

O remédio para tratar a doença consiste em remédio com ação anti-inflamatória, como nos corticoides inalatórios, presentes nas chamadas ‘bombinhas’, equipamento conhecido para a asma.

Além disso, também pode-se utilizar o inalador, segundo Eliza.

“O uso da bombinha e do nebulizante pode até ser alternado, porém, depende do caso de cada paciente. A orientação fica a cargo do médico”, explica a profissional.

O comportamento do paciente é importante. Segundo o MS, é preciso evitar exposição a ácaros, polén, poeira e pelos de animais.

Outra orientação é não fumar e evitar baixa umidade no ambiente.