Aos 20 anos, durante um show no dia 6 de julho de 2013, o funkeiro MC Daleste foi baleado, com dois tiros, no palco de uma casa de shows em Campinas, no interior São Paulo.

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Daniel Pedreira Sena Pellegrine chegou a ser levado ao Hospital Municipal de Paulínia, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu às 0h55 do dia seguinte.

Enquanto cantava um de seus maiores sucessos, um atirador, a uma distância estimada de 100 a 150 metros, acertou a axila e o abdômen da vítima. 

Segundo as investigações, o suspeito estava no meio da plateia, usava luvas e segurava uma câmera de vídeo.  

Na época, descartando a hipótese de bala perdida, o delegado responsável pelo caso, Rui Pegolo, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa, afirmou que o assassinato foi planejado.

“Esse crime foi extremamente planejado, calculado e muito bem executado, diga-se de passagem, tanto é que inviabilizou até o presente momento um esclarecimento”, destacou Rui Pegolo.

Investigação

Durante as investigações, ainda não concluídas, a Polícia Civil chegou a levantar algumas suposições sobre a motivação do crime.

Uma delas é a de crime passional. Isso porque, Daleste tinha algumas amantes antes morrer.

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Após o assassinato do cantor, o produtor Rogério Rodrigues de Oliveira e o DJ André Luis confirmaram que o MC estava envolvido com uma garota de programa do Jardim Itatinga, também Campinas.

Apesar de ser casado com Erica Teixeira, MC Daleste assumia, quase em todos os shows para o público, que namorava uma outra mulher, que era conhecida como Renata.

De acordo com ela, o funkeiro carregava muitas pessoas nas costas. Meses após o crime, ela ainda revelou que o namorado era contratado tanto por empresários honestos quanto por bandidos.

Outras hipóteses

Além de crime passional, a polícia também apura rixa na música com outro MC, desavença por dinheiro com organizadores do show e envolvimento em crime organizado.

Em 2013, Daleste era uma das principais apostas do funk ostentação, que mistura a batida do funk carioca com letras sobre bens materiais. 

Em 2020, a defesa da família do MC afirmou que o cantor era ameaçado por uma facção e chegou a ser sequestrado antes de morrer.

No ano seguinte, o pai do funkeiro revelou que passa por necessidades, já que os direitos autorais das músicas são, em grande parte, para pessoas que eram da produção.