Os critérios de classificação para os Jogos Olímpicos de Paris 2024 foram divulgados nesta terça-feira, 31, pela International Surfing Association (ISA).

Duas mudanças importantes foram consideradas: o aumento do número de atletas, de 40 para 48 em relação aos Jogos de Tóquio (agora serão 24 homens e 24 mulheres) e a possibilidade do mesmo país levar três surfistas em cada gênero.

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Para os Jogos de Tóquio, cada país só pôde levar dois atletas.

O Brasil foi com Ítalo Ferreira e Gabriel Medina, campeão e vice do mundo em 2019, mas Filipe Toledo, por exemplo, vice-campeão mundial de 2021 e atual líder da temporada em 2022, ficou fora.

Outra estrela que ficou ausente dos Jogos de Tóquio foi o americano Kelly Slater, que foi o terceiro melhor americano no ranking de 2019, que era classificatório olímpico.

A regra para classificar três atletas do mesmo país, porém, não é tão simples. Pelo ranking mundial, cada país poderá levar apenas dois surfistas por gênero.

A terceira vaga teria que vir via ISA Games, uma espécie de Campeonato Mundial, organizado pela ISA (International Surfing Association), que nada tem a ver com a tradicional WSL, campeonato que hoje é o mais importante da modalidade.

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Pela regra, os dez primeiros colocados do ranking mundial da WSL em 2023, com limite de dois por país, estarão classificados no masculino e feminino para as Olimpíadas.

Outras vagas virão por campeonatos continentais, incluindo os Jogos Pan-Americanos de 2023, em Santiago (Chile), mas o Brasil não poderá ter atletas classificados por esse torneio, caso já tenha estourado duas vagas por ranking mundial.

A terceira vaga poderá vir se um brasileiro for campeão do ISA Games (o Campeonato Mundial da ISA) em 2022 (em setembro, na Califórnia) ou 2024(ainda sem lugar definido), assim o país somaria essa quota as outras duas que poderiam ser conquistadas pelo ranking mundial de 2023.

 

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