Um ataque fulminante, também conhecido como parada cardíaca súbita, é uma condição médica grave onde o coração para de bater repentinamente.

Isso interrompe o fluxo sanguíneo para o cérebro e outros órgãos vitais, podendo levar à morte em minutos se não tratado imediatamente.

A principal causa é uma arritmia, geralmente fibrilação ventricular, onde os batimentos cardíacos se tornam rápidos e irregulares.

Diagnóstico

O diagnóstico de um ataque fulminante é feito rapidamente, dada a urgência da condição. Profissionais de saúde avaliam a ausência de pulsação e a perda de consciência. 

Equipamentos como o desfibrilador externo automático (DEA) podem ser usados para confirmar a arritmia cardíaca.

Em hospitais, um eletrocardiograma (ECG) é utilizado para analisar a atividade elétrica do coração e identificar a fibrilação ventricular ou outras arritmias.

Causas do ataque fulminante

As causas de um ataque fulminante variam, mas os fatores de risco mais comuns incluem:

  1. Doença arterial coronária: a principal causa, onde as artérias que fornecem sangue ao coração estão bloqueadas.
  2. Histórico familiar: histórico de doença cardíaca ou parada cardíaca súbita aumenta o risco.
  3. Ataques cardíacos anteriores: pessoas que já tiveram um infarto são mais propensas a sofrer um ataque fulminante.
  4. Cardiomiopatia: doenças que afetam o músculo cardíaco.
  5. Problemas elétricos do coração: Como a síndrome do QT longo, que pode causar arritmias fatais.
  6. Estilo de vida: Fumar, dieta inadequada e falta de exercício físico contribuem significativamente.

Tratamento

O tratamento imediato é crucial para a sobrevivência de um ataque fulminante. Os passos incluem:

  1. Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP): deve ser iniciada imediatamente para manter o fluxo sanguíneo para o cérebro e órgãos vitais até que a desfibrilação possa ser realizada.
  2. Desfibrilação: utiliza um choque elétrico para restaurar o ritmo cardíaco normal. Desfibriladores externos automáticos (DEA) estão disponíveis em muitos locais públicos.
  3. Cuidados avançados: no hospital, tratamentos adicionais incluem medicamentos antiarrítmicos, suporte ventilatório e hipotermia terapêutica para proteger o cérebro.

Após a estabilização, o tratamento a longo prazo pode envolver:

  • Implante de cardioversor desfibrilador (ICD): um dispositivo que monitora o ritmo cardíaco e pode administrar choques para corrigir arritmias.
  • Medicações: betabloqueadores, inibidores da ECA ou bloqueadores dos canais de cálcio para controlar a pressão arterial e prevenir arritmias.
  • Modificação do estilo de vida: dieta balanceada, exercício regular, cessação do tabagismo e controle do colesterol e pressão arterial.

A prevenção também é vital, especialmente para aqueles com fatores de risco conhecidos. Check-ups regulares, gestão de condições crônicas como hipertensão e diabetes, e a adesão a um estilo de vida saudável são essenciais para reduzir a probabilidade de um ataque fulminante.

Um ataque fulminante é uma emergência médica que requer ação imediata. Com diagnóstico rápido e tratamento adequado, é possível salvar vidas e prevenir danos permanentes. Conhecer os sinais, as causas e os métodos de prevenção pode fazer a diferença entre a vida e a morte.