A Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (Abir) informou, nesta sexta-feira, 29, que foi surpreendida pelo Decreto nº 11.058/22, que zerou o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos concentrados de bebidas não-alcoólicas (refrigerantes).
A Abir vê o decreto como um ataque à ZFM, e que a ação prejudicará não somente o Amazonas, mas todo o Brasil.
“O ataque infundado à ZFM e, em especial e discriminatório à indústria de não alcoólicos, prejudica não só o Estado do Amazonas, mas sim todo o país. Perde a Amazônia, perde o Brasil”, diz um trecho da nota.
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Na noite desta quinta-feira, 28, o presidente Jair Bolsonaro homologou dois decretos que prejudicam diretamente o Polo Industrial de Manaus (PIM).
Em nota, a Abir disse que o Brasil precisa resgatar a credibilidade e atrair investidores, algo que não está sendo realizado pela gestão federal.
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Confira a nota:
“Em um momento importante no qual o Brasil precisa resgatar credibilidade e atrair investidores, a sinalização é a da falta de previsibilidade e insegurança jurídica. A Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas (ABIR), representante de 71 empresas do setor de bebidas não alcoólicas com fábricas de norte a sul do país, foi surpreendida, na noite desta quinta-feira com decreto que zera a alíquota de IPI para as empresas de concentrados na Zona Franca de Manaus, 10ª alteração ao longo dos últimos anos.
Não temos nos furtado ao diálogo na busca de soluções e de preservação de um modelo de desenvolvimento regional reconhecido internacionalmente e que não pode ser visto como mero benefício fiscal. A indústria de concentrados, por ser a única que, por determinação legal, precisa elaborar seus produtos com matéria- prima produzida na região, é responsável por gerar 7,4 mil empregos diretos e indiretos e contribuir com uma infinidade de projetos sociais, culturais e ambientais.
No país, o setor gera 2 milhões de empregos em toda a cadeia e recolhe anualmente R$ 13 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais. O ataque infundado à ZFM e, em especial e discriminatório à indústria de não alcoólicos, prejudica não só o Estado do Amazonas, mas sim todo o país. Perde a Amazônia, perde o Brasil. A ABIR e o setor de bebidas não alcoólicas, pautados pela ética e transparência, seguem abertos e acreditando no diálogo como forma de buscar soluções”, diz a nota da Abir.
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