A atividade humana em áreas de Mata Atlântica pode aumentar em 15,24% a perda de carbono florestal na região.

É o que revela uma pesquisa do Instituto de Biociências (IB) da Universidade de São Paulo (USP) divulgada no artigo Human impacts as the main driver of tropical forest carbon, publicado na revista científica Science Advances em 17 de junho.

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Estudo também revelou além o crescimento das emissões na atmosfera, levaria a mudanças no clima, com elevação de temperatura.

Foram analisadas 892 inventários florestais nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil e calculada a quantidade de carbono acumulada pela cobertura vegetal da região.

De acordo com o estudo, medidas de proteção ambiental que levem em conta a biodiversidade da região têm potencial para aumentar o estoque de carbono florestal em 17,44%, reduzindo emissões e os efeitos das mudanças climáticas.

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 A pesquisa analisou dados de 892 inventários florestais distribuídos ao longo de toda a Mata Atlântica.

Conservação

O estudo mostra que a conservação dos estoques de carbono da Mata Atlântica é bastante afetada pela degradação florestal, a qual pode gerar perdas maiores do que qualquer futura mudança climática.

Os estoques de carbono também estão altamente ameaçados pelas mudanças climáticas, mais especificamente pelo aumento de temperatura e de estresse hídrico.

“Se o aquecimento global for restringido a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, a perda de carbono na Mata Atlântica seria de apenas 5,12%, no entanto, se o aquecimento global continuar em sua taxa atual, a perda pode atingir 13,11%”, revela a pesquisa. 

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