Cauê Levy Nascimento, de 11 anos, portador de paralisia cerebral, encontrou na prática do futebol uma nova perspectiva de vida.

O atleta que treina no Estádio Ismael Benigno (Colina) faz parte do Programa Esporte e Lazer na Capital e Interior (Pelci).

Sob a orientação do treinador Fábio Gomes, professor do Pelci na Colina, Cauê Levy melhorou seu reflexo e resistência, mas também se tornou um exemplo para outros alunos, inspirando-os a superar limites.

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“Eu gosto de estar no Pelci, eu me sinto muito feliz. Eu gosto muito de treinar, é muito divertido. Fico na zaga, que é minha posição”, compartilhou o atleta Cauê Levy Nascimento.

Recentemente, ele se destacou na Copa Pelci, contribuindo significativamente para o desempenho de sua equipe.

“O campo da Colina é próximo da minha casa, o que facilita muito o acesso. Como mãe, fico muito feliz em ver meu filho evoluindo cada vez mais”, disse Jessica Nascimento, mãe do Cauê.

Cauê Levy e sua mãe Jéssica – Foto: Julcemar Alves/ Sedel

O especialista em educação física inclusiva especial, o professor Douglas Gomes, ressaltou a importância da prática esportiva integrada.

“A prática de atividade física inclusiva, na modalidade futebol, enfatiza principalmente a parte motora, cognitiva, o equilíbrio e lateralidade, além de promover a socialização”, comentou.

Cauê Levy com o especialista Douglas Gomes – Foto: Julcemar Alves/ Sedel

O especialista orienta ainda aos pais de crianças com deficiência que, ao procurarem o Pelci, devem comparecer com o laudo médico antes de iniciar qualquer prática esportiva.

Essa medida garante que a equipe técnica do Programa avalie e integre o novo atleta de forma segura e eficaz.