Uma nova ação contra mais 27 pessoas apontadas como participantes nos atos golpistas foi ingressada pela Advocacia-Geral da União (AGU), nesta sexta-feira (28).
+ Envie esta notícia no seu WhatsApp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
Os atos golpistas se referem a invasão e depredação das sedes do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal, em 8 de janeiro.
Objetivo da ação
O objetivo é que elas sejam obrigadas a arcar com os prejuízos da destruição, calculado em R$ 26,2 milhões, até o momento.
As novas pessoas processadas foram apontadas em relatório de inteligência da Polícia do Senado, “que identificou publicações em redes sociais feitas pelos próprios acusados no dia dos atos, comemorando em filmagens a invasão do prédio do Congresso Nacional e até mesmo o embate com os policiais legislativos”, informou a AGU, em nota.
Com a nova ação, chegou a 250 o número de pessoas físicas processadas pela AGU visando ressarcir os prejuízos causados pelos atos golpistas.
Também são processadas três empresas, um sindicato e uma associação.
Ao todo, são sete ações protocoladas na esfera civil da Justiça Federal.
RELACIONADAS
+ Atos antidemocráticos: CPI convoca Gonçalves Dias e Augusto Heleno
+ CPMI dos atos golpistas de 8 de janeiro é criada e durará 6 meses
+ Ato antidemocrático: ‘Golpistas exigiram água’, diz major do GSI
Atos golpistas
A grande maioria dos alvos diz respeito a pessoas flagradas perpetrando os atos de invasão e destruição, algumas das quais foram presas em flagrante no próprio 8 de janeiro.
Alguns desses indivíduos estão sendo também processados criminalmente, no Supremo Tribunal Federal (STF).
Apenas uma dessas ações diz respeito a suspeitos de serem financiadoras dos atos, por meio do fretamento de ônibus para transportar os vândalos.
Neste processo é pedido também indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 100 milhões.
“Os atos foram praticados em desfavor dos prédios federais que representam os Três Poderes da República, patrimônio tombado da humanidade, com a destruição de símbolos de valores inestimáveis, deixando a sociedade em estado de choque com os atos que se concretizaram no fatídico 8 de janeiro de 2023”, argumentou a AGU.
Todas as ações tramitam na Justiça Federal do Distrito Federal, que já deferiu o bloqueio de bens de boa parte dos indivíduos processados, de modo a garantir o pagamento em caso de condenação.