No ano de 2023, todos os nove países situados na Bacia Amazônica observaram os níveis mais baixos de precipitação dos últimos 40 anos durante os meses de julho a setembro.

É o que revelou nesta semana uma pesquisa realizada pelo Centro Científico da União Europeia.

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A escassez de chuvas impactou os rios e a biodiversidade, sobretudo nas nascentes dos rios Solimões, Purus, Juruá e Madeira, localizados na região centro-sul do estado do Amazonas, estendendo-se até os países mais ao sul da floresta, como Peru e Bolívia.

No estado do Amazonas, as precipitações apresentaram uma variação de 100 a 350 milímetros abaixo da média, correspondendo a aproximadamente a metade do volume esperado para a região.

Chuva na Bacia Amazônica

Os desafios acentuados pelas condições climáticas deste ano incluem ameaças à vida da fauna, o crescente risco de incêndios e a redução dos níveis dos rios, impactando a mobilidade nas comunidades ribeirinhas e dificultando o acesso a itens essenciais.

As previsões indicam que as condições mais secas e quentes devem prosseguir em 2024.

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