A bancada evangélica terá como novo presidente o deputado federal Silas Câmara (Republicanos-AM) após dança das cadeiras em Brasília

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Câmara assume a presidência da Frente Parlamentar Evangélica no dia 2 de agosto, porém, o atual presidente, Eli Borges(PL-TO), continua juridicamente no cargo.

Bancada evangélica e acordo

A troca foi combinada após um “acordo de cavalheiros” durante uma reunião nesta quarta-feira (12) que resultou na divisão do cargo.

Silas Câmara será o presidente no que diz respeito as atividades públicas da frente, mas Eli Borges continua presidente até o final deste ano.

Em fevereiro, a frente parlamentar decidiu pelo revezamento da presidência entre os deputados a cada seis meses durante 2023 e 2024.

A nomeação em cartório do novo presidente da bancada evangélica, deve ocorrer no início do próximo ano.

Conforme o atual estatuto da associação dos deputados, o mandato do presidente deve ser de um ano.

Mesmo com a decisão dos parlamentares, o mandato de Borges não pode ser extinto pela metade, segundo o texto, a resposta seria a renúncia, o que o deputado se recusou a fazer.

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Aliados de Eli Borges argumentam que, em caso de renúncia, não haveria garantias de que ele retornaria em seis meses ao comando da frente, uma vez que já teria oficialmente deixado seu mandato e entregado para Silas Câmara.

“São dois homens de Deus. Está muito claro aqui para todos nós que no dia 2 de agosto, o senhor (Eli Borges) passa a frente para ele (Silas Câmara). Uma ata interna corporis desse acordo de seis meses para cada um, que não precisa ir a cartório. E o senhor legalmente assina um ano e o Silas Câmara o outro justamente por causa desses estatutos que a gente vinha fazendo”, explicou o ex-presidente da frente, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).