Siga o Canal do Portal Norte no WhatsAppO lutador Antônio Carlos Coelho de Figueiredo Barbosa Júnior, mais conhecido como Cara de Sapato, prestou depoimento, nesta quarta-feira (22), na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), em Jacarepaguá.
O ex-BBB foi ouvido sobre o inquérito que investiga crime de importunação sexual dentro do Big Brother Brasil, contra a participante mexicana, Dania Mendez.
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Cara de Sapato falou brevemente com os jornalistas e disse que não iria se aprofundar nas declarações no momento, contudo, se declarou arrependido pela situação.
“Eu prometo que assim que possível eu vou dar todas as declarações e vou falar tudo que puder falar com vocês”, comentou.
A defesa do lutador, que é representado pelo advogado Ricardo Sidi, vai trabalhar pelo arquivamento do inquérito, com base na ausência de queixa por parte da vítima.
“Esperamos que, tanto a delegada quanto a promotora, enxergue da maneira da defesa, que não houve, em nenhum momento, crime”, explicou.
MC Guimê e Cara de Sapato foram intimados a prestar depoimento na última sexta-feira (17), no dia seguinte após a eliminação do programa.
O cantor esteve na delegacia para prestar depoimento na segunda-feira (20), acompanhado de dois advogados e dois seguranças.
Ainda não há uma data definida sobre o depoimento da participante Dania Mendez.
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Entenda o caso
O lutador Cara de Sapato e MC Guimê foram eliminados do BBB na última quinta-feira (16), durante um anúncio feito ao vivo pelo apresentador do reality, Tadeu Schmidt.
A conduta dos dois com a convidada Dania Mendez, do programa mexicano La Casa de Los Famosos, foi considerada como assédio, o que fere as regras do programa.
No mesmo dia da eliminação, a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, havia instaurado um inquérito para investigar as condutas de ambos.
Durante a festa do líder em homenagem a Guimê, imagens mostraram o cantor apalpando a mulher, que tirou a mão dele.
Em outro momento, o lutador imobilizou a participante para beijá-la a força em um dos quartos da casa.
A Polícia Civil investiga se a conduta dos dois se enquadra como um caso de importunação sexual, segundo o Código Penal.
Este crime é tipificado como o ato de “praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro”.
A pena varia entre 1 e 5 anos de prisão, se o ato não for constituído como um crime mais grave.
