Entrou no quarto dia neste sábado, 4, no Foro Central de Porto Alegre, o julgamento dos réus acusados pela tragédia na Boate Kiss em 2013, situada na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul. 

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Os depoentes foram Alexandre Marques, testemunha de defesa de Elissandro Spohr, sócio da Kiss, e o sobrevivente Maike Ariel dos Santos, indicado pelo assistente de acusação.

Uma das testemunhas, o produtor musical de uma banda que costumava se apresentar na boate Kiss à época da tragédia, Almeida disse que era costume a utilização de fogos de artifício em apresentações musicais para trazer “glamour” ao local. 

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Ele disse que esse tipo de fogos já haviam sido vetados por um dos sócios da boate, o Elissandro Spohr. 

“No dia que fomos tocar pela primeira vez, nós queríamos fazer bonito. O Marcelo de Jesus dos Santos, que é músico da Gurizada Fandangueira e réu, sabe como funcionava: você vai em um local diferente e isso [os fogos, conhecidos como Sputnik gera um certo glamour”. Elissandro Spohr, porém, teria vetado os fogos devido à cortina que havia no palco.

A Gurizada Fandangueira, porém, usou os fogos no dia da tragédia e, segundo a investigação, uma faísca começou o incêndio que matou 242 pessoas e feriu 680 na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. 

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