O boletim da Dengue no Amazonas registrou nesta quinta-feira (5), 97 novos casos nos últimos 7 dias, de acordo com informações da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-Rosemary Costa Pinto).
No período de setembro até esta quinta, foram registrados 3 óbitos pela doença.
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A edição está disponível no site da instituição vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM).
A nova ferramenta apresenta o quadro da doença compreendendo o período sazonal, que se inicia com a estação de chuvas no estado.
O chamado “inverno amazônico” propicia a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
Informe epidemiológico da dengue
O informe conta com número de casos notificados, destacando as notificações dos 7 dias anteriores à publicação; óbito, descrição dos casos, segmentando por sexo, faixa etária e semana do início dos sintomas.
O documento também considera a classificação dos 10 municípios com maiores taxas de incidência, tipos de depósitos do mosquito, sorotipos do vírus da dengue, sinais e sintomas, classificação dos casos e taxa de incidência da doença.
Também compreende o informe: o Índice de Infestação Predial (IPP), relação entre o número de imóveis com infestação do mosquito e o total de imóveis pesquisados; e o Índice de Breteau (IB), que serve como referência para medir o nível de infestação do mosquito.
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Cenário
No Amazonas, no período de setembro de 2022 até esta quinta, foram notificados 4.227 casos de dengue.
Na classificação de municípios do Amazonas com maiores taxas de incidência estão: Benjamin Constant (3.757,3), Jutaí (1.604,5), Atalaia do Norte (1.332,2), Humaitá (1.115,5).
Também estão na lista as cidades de Ipixuna (811,6), Santo Antônio do Içá (545,7), São Paulo de Olivença (360), Guajará (290,8), Japurá (170,9) e Presidente Figueiredo (163,5).
Serviço de saúde
A FVS-RCP destaca que, em caso de suspeita da doença, a pessoa deve procurar a unidade de saúde mais próxima para receber avaliação médica.
Dengue
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, dependendo de alguns fatores, como o vírus envolvido, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica e anemia falciforme).
Prevenção
A melhor forma de evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.
Confira o boletim:
