Bolsonaristas fazem manifestação em frente ao Comando Militar em Manaus

Grupos bolsonaristas fazem manifestação desde a madrugada desta quarta-feira (2), em frente ao Comando Militar da Amazônia (CMA), na avenida Coronel Teixeira, bairro Ponta Negra, na Zona Oeste de Manaus.

No local há faixas e cartazes com os dizeres “interação militar já”.

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Os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) dizem que a manifestação soma força com outras que ocorrem pelo Brasil pedindo por intervenção das forças militares após o resultado das urnas.

Conforme Geraldo Santos, um dos bolsonaristas, desde 1h30 desta quarta, os manifestantes já se organizavam para o protesto.

“Tem gente que chegou aqui desde 1h30 da noite de hoje para protestar contra esse governo corrupto que a gente não quer que nos governe em 2023. Queremos intervenção militar já. Não vamos sair daqui enquanto não conquistarmos essa intervenção”, disse.

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Juliano de Souza Freitas, de 23 anos, estudante de medicina, disse que não concorda com a manifestação, porque acredita na democracia do país.

“Eu estou preso aqui nesse trânsito por causa desse povo que não aceita a democracia do país. Eles têm que aceitar, a gente vive em uma democracia. Não sou petista, mas não votei em candidato idolatrado por religião”, contou.

Trânsito

O trânsito em ambos os sentidos da avenida Coronel Teixeira está carregado e apresenta lentidão em ambos os sentidos da via.

Agentes de trânsito estão no local para auxiliar os condutores e manifestantes.

Até o momento, segundo a Polícia Militar (PM), a manifestação ocorre de forma pacífica.

Bolsonaristas na BR

Conforme informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), os manifestantes que estavam nas rodovias federais, como a BR-174, por exemplo, deixam os locais em direção ao CMA.

Segundo a PRF, mais cedo, a BR-174, em Manaus, não registrava bloqueio, apenas havia aglomeração de pessoas.

Em Humaitá, na BR-230 – a Rodovia Transamazônica ainda registrava a presença de manifestantes.

Na BR-319, no Careiro, ocorre a instalação de balsa para travessia, na altura do quilômetro 23, que é o primeiro ponto de interdição.