O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quinta-feira, 11, que pretende prorrogar por mais dois anos a desoneração da folha de pagamento para empresas de 17 setores.

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Esses setores são os que mais empregam na economia brasileira. A desoneração venceria no fim desse ano.

“Resolvemos prorrogar por mais dois anos a desoneração da folha. Isso tem a ver com manutenção de emprego. Quem se eleger em 2022 vai ter 2023 todinho para resolver essa questão”, disse em um evento no Palácio do Planalto.

Nesta quarta, 10, o deputado federal Marcelo Freitas (PSL-MG) protocolou na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara um relatório favorável ao projeto de lei que prorroga a desoneração.

Já havia uma extensão desse benefício para 2026, mas a intenção do presidente é se antecipar a essa tramitação. Defensores vêm argumentando que, sem a desoneração, os setores teriam dificuldade em manter empregos, o que agravaria a crise econômica no Brasil.

“Resolvemos prorrogar por mais dois anos a questão que tem a ver com a desoneração da folha”, afirmou Bolsonaro.

 

Como funciona

A desoneração da folha permite às empresas substituir a contribuição previdenciária, de 20% sobre os salários dos empregados, por uma alíquota sobre a receita bruta, que varia de 1% a 4,5%.

Entre os 17 setores da economia que podem aderir a esse modelo estão: a indústria têxtil, de calçados, máquinas e equipamentos e proteína animal, construção civil, comunicação e transporte rodoviário.

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