A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no inquérito que investiga suposta venda ilegal de joias. Além de Bolsonaro, mais 11 pessoas foram indiciadas.

Em resumo, a investigação apontou que o ex-presidente e mais 11 pessoas ligadas a ele teriam agido para desviar os presentes.

Bolsonaro vai ser preso?

O relatório da investigação foi encaminhado a Procuradoria-Geral da República (PGR), que vai apurar as provas e decidir se a denúncia segue para o STF (Supremo Tribunal Federal).

Após isso, o STF vai decidir se aceita ou não a denúncia da PGR. No STF, o caso tem relatoria do ministro Alexandre de Moraes, que pode decidir aceitar ou arquivar a denúncia contra Bolsonaro.

A PGR pode pedir ao STF que determine a prisão de Bolsonaro e seus aliados, caso entenda que eles podem comprometer a investigação.

Se for condenado, Bolsonaro pode pegar até 32 anos de prisão nos crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos.

Entenda o caso

Ontem, a Polícia Federal indiciou Bolsonaro e mais 11 pessoas no caso das Joias.

Associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos. Estas são as acusações imputadas pela Polícia Federal (PF).

A ação da PF se dá no âmbito da investigação que apura se Bolsonaro e ex-assessores se apropriaram indevidamente de joias milionárias dadas de presente quando ele era presidente do Brasil.

Investigações da PF, no entanto, dão conta de que Bolsonaro ficou com os itens. A partir de meados de 2022, eles teriam sido vendidos fora do país, em negociações operacionalizadas pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid.

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