Saiu a decisão e o Botafogo não foi o vencedor da queda de braços envolvendo a partida diante do Fortaleza.
O Superior tribunal de Justiça Desportiva (STJD) indeferiu o pedido do Alvinegro, que solicitava a manutenção da partida diante do Leão para esta terça-feira (24), na capital cearense.
A justificativa do STJD foi baseada na autonomia do departamento de competições da CBF, respeitando o prazo de 66 horas entre os jogos oficiais. A informação foi divulgada por Thiago Veras.
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Em entrevista recente, o presidente do Fortaleza, Marcelo Paz, falou sobre a insistência do Botafogo para que a partida fosse mantida nesta terça-feira.
“O Botafogo quer pegar o Fortaleza mais fragilizado. Isso é óbvio, isso é óbvio. Porque pouco tempo atrás, o mesmo Botafogo reclamou publicamente que jogou na quarta-feira e teria que jogar no sábado o clássico contra o Flamengo”.
Entenda o caso
Botafogo e Athletico-PR se enfrentavam no estádio Nilton Santos no último sábado (21). Ainda no primeiro tempo, o jogo foi paralisado diversas vezes por falta de energia.
No início da segunda etapa, o árbitro da partida e a CBF suspenderam o jogo e remarcaram para a tarde deste domingo (22).
Com portões fechadas, para que um novo período de 45 minutos fosse jogado pelas equipes. O placar terminou 1 a 1.
O compromisso seguinte do Botafogo seria na terça-feira (24) diante do Fortaleza, no Castelão, mas por conta do adiamento do segundo tempo contra o Furacão.
O intervalo para a partida contra o Leão seria inferior a 66 horas, o que não é permitido pela CBF.
Mesmo assim, o Botafogo colher assinaturas dos 30 jogadores do elenco profissional e recorreu à justiça para que a partida fosse realizada. O STJD indeferiu o pedido e a CBF irá remarcar este duelo.
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