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Brasil tem 57 mil mortes por Acidente Vascular Cerebral no 1º semestre de 2022

O AVC deixa sequelas e pode levar à morte - Foto: Divulgação/Assessoria

O AVC deixa sequelas e pode levar à morte - Foto: Divulgação/Assessoria

No primeiro semestre de 2022, o Brasil teve 57.250 mortes por Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Com esse quantitativo, o AVC voltou a ser a principal causa de óbitos, conforme apontam dados divulgados no Portal da Transparência de Registro Civil.

Já o infarto ultrapassa a marca de 52.000 vítimas.

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Acidente Vascular Cerebral (AVC)

Conhecido como derrame, o Acidente Vascular Cerebral ocorre quando veias ou artérias que levam sangue para o cérebro entopem ou se rompem, comprometendo a circulação sanguínea e provocando a paralisia da área cerebral.

A doença se tornou a primeira causa de incapacidade no mundo, com efeitos sociais e danos econômicos severos.

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Sintomas

Dor de cabeça muito forte, fraqueza ou dormência na face, nos braços ou nas pernas, paralisia, perda súbita da fala e perda da visão, são os principais sinais que o corpo apresenta quando o Acidente Vascular Cerebral se manifesta.

Conforme o médico cardiologista Railton Cordeiro, outros sintomas podem ainda indicar outro tipo de AVC, o ‘Hemorrágico Intracerebral’. Neste caso, os sintomas são náuseas, vômito, confusão mental e, até mesmo, perda de consciência.

O especialista ressaltou a importância de realizar check up de rotina para saber como está a saúde do coração.

“De qualquer forma, no caso de um AVC, a recomendação é imediatamente procurar um hospital preparado para o atendimento”, alertou Railton.

Fatores de risco

Entre os principais fatores de risco, pessoas hipertensas, diabéticas e fumantes estão mais propensas a passar por um AVC, além disso o estresse intenso pode ser gatilho para desencadear o também infarto.

Fatores naturais podem desenvolver um Acidente Vascular Cerebral, como o envelhecimento, pessoas com mais de 55 anos, questões genéticas ou o histórico familiar de doenças do coração.

A publicação no Portal da Transparência de Registro Civil ainda afirma que 60% dos pacientes que passam por um AVC ficam com sequelas, 7 em cada 10 não retornam ao trabalho e 50% deles ficam dependentes.

Tratamento

Para o tratamento, é recomendável que parte se dê com o acompanhamento de uma equipe multiprofissional formada por neurologistas, enfermeiros, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.

Atualmente existem dois tratamentos para o AVC: um com medicamento trombolítico, administrado na veia do paciente, e o outro que deve ser feito após as primeiras horas em que os sintomas se manifestarem, por meio de uma tomografia.

Prevenção

Algumas recomendações e simples mudanças de hábitos no dia a dia ajudam na prevenção da doença.

A prática regular da atividade física, o controle da pressão arterial e da diabetes e uma alimentação balanceada são alguns exemplos que contribuem na preservação da saúde como um todo.

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